Artistas do Teatro de Contêiner Mungunzá foram notificados pela Prefeitura de São Paulo para desocupar o espaço em quinze dias, que será destinado a um hub de moradia social. Eles contestam a decisão e pedem alternativas.
O Teatro de Contêiner Mungunzá, situado na rua dos Gusmões, em São Paulo, recebeu uma notificação da Prefeitura para desocupar o espaço em quinze dias. A administração municipal alega que o terreno será utilizado para a criação de um hub de moradia social. Desde sua fundação em 2016, o teatro já promoveu mais de quatro mil atividades culturais e conquistou prêmios por sua inovação.
A Subprefeitura da Sé, em nota, reconheceu a importância cultural do Teatro de Contêiner, mas reafirmou a necessidade de desocupação para implementar o novo programa habitacional. A Prefeitura se comprometeu a buscar alternativas de locais para que o grupo possa continuar suas atividades. No entanto, os artistas contestam a decisão, apontando que existem muitos espaços públicos ociosos na cidade que poderiam ser utilizados para moradia.
Marcos Felipe, artista do grupo, expressou sua indignação com a forma como o teatro está sendo tratado após nove anos de trabalho contínuo. Ele destacou que o poder público deveria valorizar o Teatro de Contêiner como um exemplo de sucesso em São Paulo, em vez de optar pela desocupação. A gestão municipal informou que uma reunião estava agendada para o mesmo dia da notificação, mas o representante do teatro não pôde comparecer.
A Prefeitura aguarda novas propostas de datas para reagendar o encontro e discutir alternativas para a continuidade das atividades do grupo. A situação gerou um clima de incerteza entre os artistas, que temem a perda de um espaço que se tornou referência cultural na cidade. A decisão da administração municipal levanta questões sobre a priorização de projetos habitacionais em detrimento de iniciativas culturais.
O Teatro de Contêiner Mungunzá é um exemplo de como a cultura pode impactar positivamente a sociedade. Com sua programação diversificada, o espaço se tornou um ponto de encontro para a comunidade, promovendo inclusão e acesso à arte. A possibilidade de desocupação não apenas afeta os artistas, mas também a população que se beneficia das atividades culturais oferecidas.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas culturais que enfrentam desafios. A mobilização em torno do Teatro de Contêiner pode ajudar a garantir que espaços como esse continuem a existir, promovendo a arte e a cultura em São Paulo. O apoio à cultura é essencial para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
Neste sábado (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Waldez Góes apresentarão a ferramenta Defesa Civil Alerta (DCA) em Alagoas, antes da operação no Nordeste em junho. O DCA emitirá alertas via celular, alcançando 36 municípios.
A Universidade de Brasília (UnB) desenvolveu a plataforma MEPA, que pode gerar uma economia de R$ 3 milhões anuais em energia elétrica para 20 universidades, com reduções de até 52,8%. A ferramenta, que utiliza inteligência artificial, analisa contas de luz e sugere contratos mais vantajosos. Em um contexto de restrições orçamentárias, o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou a liberação de R$ 300 milhões para universidades federais, aliviando a pressão financeira.
Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, firmou parceria com a Igreja para construir um refeitório próximo aos Arcos da Lapa, visando melhorar as condições de alimentação para cerca de 200 pessoas em situação de rua.
O professor Wallace Corbo, primeiro docente negro de Direito Constitucional na Uerj, foi eleito personalidade do ano pelo Prêmio Lumumba, destacando a urgência da representatividade nas universidades. Ele ressalta que a diversidade no corpo docente é crucial para enriquecer o ensino e ampliar debates acadêmicos.
O caso de Alice, uma menina brasileira autista não verbal, que aguardou 50 dias para se reunir com seu cão de companhia, inspirou a "Lei Teddy", proposta pela deputada Inês de Sousa Real. O projeto visa proibir o transporte de animais no porão de aviões, garantindo dignidade e segurança para famílias com necessidades especiais. O pai de Alice expressou esperança na aprovação da lei, ressaltando a importância de direitos para pessoas com deficiência.
O PSOL e o coletivo Minha Sampa lançam a campanha "Feminicida Não é Herói" para barrar homenagens a assassinos de mulheres em São Paulo, apoiando um projeto de lei para reverter homenagens existentes. A cidade registrou 48 feminicídios em 2024, um aumento de 41% em relação ao ano anterior.