Estudo da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica revela que 55,5% das oncologistas enfrentam discriminação de gênero, com 50% relatando assédio moral e 24% assédio sexual, evidenciando a urgência de ações para promover igualdade.
Um estudo da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (Sboc) revelou que mais da metade das oncologistas no Brasil, especificamente 55,5%, relatam ter enfrentado discriminação de gênero em suas carreiras. O levantamento, publicado na revista Global Oncology, também indicou que 50% das mulheres entrevistadas sofreram assédio moral e 24% assédio sexual, contrastando com apenas 1,8% e 21% dos homens, respectivamente, que relataram experiências semelhantes.
A médica oncologista, que prefere não se identificar, compartilhou sua experiência em reuniões de trabalho, onde foi chamada de "emotiva" após apresentar dados que sustentavam sua argumentação contra o fechamento de um contrato prejudicial aos pacientes. Ela destacou que situações como essa são comuns e acredita que a discriminação está ligada ao fato de ser mulher em um ambiente predominantemente masculino.
O estudo ouviu 146 mulheres e 56 homens entre os 2.125 membros da Sboc. Apesar da amostragem representar cerca de 10% do total, as pesquisadoras afirmam que os resultados são um ponto de partida importante para futuras investigações sobre a igualdade de gênero na medicina. Daniele Assad Suzuki, coordenadora da pesquisa, ressaltou a dificuldade de abordar o tema, tanto para homens quanto para mulheres.
Os dados também revelaram que as médicas enfrentam desafios adicionais, como a conciliação entre carreira e maternidade, com 33% delas citando isso como uma barreira profissional, em comparação a 28% dos homens. A predominância masculina em posições de liderança na oncologia pode dificultar ainda mais a denúncia de casos de violência e assédio.
A presidente da Sboc, Angélica Nogueira, enfatizou a importância de ações concretas a partir dos dados coletados. A sociedade está desenvolvendo um manual e workshops para promover a liderança feminina na medicina, além de buscar parcerias com outras sociedades médicas para ampliar o alcance das iniciativas.
As experiências relatadas por oncologistas como a médica mencionada mostram a urgência de um ambiente de trabalho mais seguro e igualitário. A mobilização da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a proteção e valorização das profissionais da saúde, contribuindo para um futuro mais justo e equitativo.
O segundo episódio do podcast "Dois Mundos" revela os desafios enfrentados por Tadeo e Ccorima Kulina em um hospital no médio rio Juruá, destacando preconceitos e falhas na investigação da morte de Tadeo.
Escolas particulares estão integrando questões sociais em suas propostas pedagógicas, promovendo projetos que desenvolvem competências socioemocionais e consciência social entre os alunos. Iniciativas como a construção de casas em favelas e eventos de empreendedorismo social têm ampliado a visão dos estudantes sobre desigualdades, estimulando reflexões e ações concretas.
O Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu ações de acolhimento em Taguatinga, atendendo duas pessoas e desmantelando três estruturas precárias, além de oferecer serviços e um auxílio de R$ 600. As iniciativas, parte do Plano de Ação para a População em Situação de Rua, visam garantir assistência social e serviços essenciais, destacando a importância do acolhimento e da reintegração social.
Francisco Galeno, artista plástico de Brasília, faleceu em 2 de junho, gerando luto na cena artística. Sua obra, que unia Brasília e Piauí, reflete a precariedade da saúde pública no Brasil.
Caroline Aymi Okumura, única garota brasileira na Olimpíada Internacional de Biologia, busca inspirar mais meninas nas ciências após conquistar 17 medalhas em competições nacionais. Ela embarca para as Filipinas em julho.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, lançou o programa Super Ação SP, que visa erradicar a pobreza de 35 mil famílias em dois anos, desafiando o Bolsa Família. O evento contou com a presença de 210 prefeitos e enfatizou a importância da capacitação profissional.