Caroline Aymi Okumura, única garota brasileira na Olimpíada Internacional de Biologia, busca inspirar mais meninas nas ciências após conquistar 17 medalhas em competições nacionais. Ela embarca para as Filipinas em julho.

Caroline Aymi Okumura, uma estudante de apenas dezesseis anos, se destaca como a única garota brasileira a participar da Olimpíada Internacional de Biologia, que ocorrerá nas Filipinas. A jovem conquistou essa oportunidade ao vencer a competição nacional, acumulando até agora um total de dezessete medalhas em olimpíadas de conhecimento, incluindo sete de ouro nas áreas de química, matemática e ciências.
Caroline expressa seu desconforto em ser frequentemente a única mulher em competições desse tipo. Ela afirma: "Já sofri bastante por ser a única menina do lugar ou da olimpíada. Não gosto. É uma experiência em que não me sinto tão confortável." Para ela, a presença de mais garotas nas competições poderia criar um ambiente mais acolhedor e seguro, onde as participantes se apoiam mutuamente.
A estudante, que frequenta o Colégio Etapa em São Paulo, tem um carinho especial pela biologia, área em que pretende se especializar futuramente. Caroline já se destacou em diversas olimpíadas, mas a biologia é sua paixão. "Gosto muito de anatomia e fisiologia humana. Acho que pelo fato de eu sempre querer fazer medicina," diz ela, revelando seu sonho de se tornar médica.
Na olimpíada internacional, os competidores enfrentarão provas práticas e teóricas em diversas áreas da biologia, incluindo microbiologia e ecologia. Caroline, que se considera uma "nerd" e atribui seu sucesso ao equilíbrio entre estudos e lazer, acredita que a chave para o aprendizado eficaz é a prática diária, sem sobrecarga.
Os pais de Caroline, que trabalham na área de tecnologia da informação, sempre a incentivaram a buscar seus objetivos. Eles estão radiantes com a conquista da filha e a apoiam em sua jornada. "Meus pais são o tipo de pessoas que sabem que eu consigo," afirma Caroline, que embarcará para as Filipinas no dia dezoito de julho.
A participação de Caroline na Olimpíada Internacional de Biologia é um exemplo inspirador para outras meninas que desejam se aventurar nas ciências. Projetos que incentivam a inclusão feminina nas áreas de conhecimento devem ser apoiados pela sociedade, promovendo um ambiente mais igualitário e estimulante para futuras gerações.

O Latam-GPT, projeto de código aberto liderado por instituições da América Latina, busca adaptar a inteligência artificial às culturas locais, com lançamento previsto para setembro. O foco inclui línguas indígenas e representação cultural.

Relatório da Habitat para a Humanidade Internacional destaca que melhorias em assentamentos informais podem prevenir milhões de doenças e mortes entre mulheres, evidenciando a conexão entre habitação e saúde. A organização convoca governos e doadores a integrar políticas habitacionais às de saúde, visando um impacto positivo imediato nas comunidades vulneráveis.

Seis estados da Amazônia Legal estão entre os dez com mais casos de violência sexual contra crianças e adolescentes em 2023, com Rondônia liderando. O Unicef aponta um aumento alarmante de 26,4% nos casos de estupro na região.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional lançou uma nova linha do AgroAmigo, com R$ 1 bilhão para microcrédito rural, beneficiando 100 mil famílias no Norte e Centro-Oeste. O programa oferece condições acessíveis, como juros de 0,5% ao ano e prazos de até três anos para pagamento, visando apoiar agricultores familiares e promover inclusão produtiva.

Arqueólogos descobriram artefatos históricos na Praça da Bandeira, em Belém (PA), durante obras de revitalização para a COP30. Os achados, que incluem cerâmicas e moedas dos séculos XVIII e XIX, serão expostos na Freezone Cultural Action e no Museu do Estado do Pará.

O saneamento básico no Brasil se transforma em um motor de mudança social, com investimentos significativos de empresas como Aegea e Sabesp, visando melhorar a saúde e a inclusão. A Aegea investiu R$ 10,4 bilhões em 2024, ampliando serviços para 1,2 milhão de pessoas. A Sabesp planeja R$ 70 bilhões em cinco anos, priorizando comunidades vulneráveis.