O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional lançou uma nova linha do AgroAmigo, com R$ 1 bilhão para microcrédito rural, beneficiando 100 mil famílias no Norte e Centro-Oeste. O programa oferece condições acessíveis, como juros de 0,5% ao ano e prazos de até três anos para pagamento, visando apoiar agricultores familiares e promover inclusão produtiva.
O AgroAmigo, programa de microcrédito rural do Banco do Nordeste, foi ampliado com uma nova linha lançada pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). Com um investimento de R$ 1 bilhão, a iniciativa visa beneficiar até 100 mil famílias nas regiões Norte e Centro-Oeste, oferecendo condições de crédito acessíveis para agricultores familiares.
Os recursos do AgroAmigo poderão ser utilizados para a aquisição de insumos, equipamentos e melhorias em infraestrutura, como armazenagem e mecanização em pequenas propriedades. A Caixa Econômica Federal será a responsável pela operação do crédito, que apresenta juros de apenas 0,5% ao ano e prazos de até três anos para pagamento, além de um bônus de adimplência que pode reduzir a dívida em até 40%.
O Secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros, Eduardo Tavares, explicou que a criação dessa nova linha foi motivada pela necessidade de incluir regiões que ainda não tinham acesso a esse tipo de crédito. O AgroAmigo é destinado a agricultores familiares que se enquadram no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), abrangendo diversos grupos, como assentados, ribeirinhos e comunidades indígenas.
Os limites de crédito variam conforme o público: até R$ 8 mil para jovens de dezoito a vinte e nove anos, até R$ 15 mil para mulheres e até R$ 12 mil para homens. Essa diferenciação busca promover a inclusão das mulheres, muitas vezes responsáveis pelo orçamento familiar e chefes de família.
O programa oferece duas modalidades de crédito: investimento e custeio. O crédito de investimento é voltado para melhorias na propriedade, enquanto o custeio cobre despesas do dia a dia, como compra de sementes e adubo. Essas opções garantem que a produção agrícola continue funcionando até a próxima colheita.
Para assegurar que o AgroAmigo chegue a quem realmente precisa, o governo federal credenciou instituições que realizam atendimentos itinerantes e promove mutirões de microcrédito em parceria com estados e municípios. Nessa situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar esses agricultores e suas iniciativas, garantindo que mais famílias tenham acesso a recursos que podem transformar suas realidades.
O Centro de Pesquisa e Inovação em Saúde Mental (CISM) lançou o projeto "e-Saúde Mental no SUS", uma plataforma digital com investimento de R$ 12 milhões para diagnóstico e tratamento de transtornos mentais. Desenvolvido em parceria com a FM-USP e a FAPESP, o projeto visa integrar pacientes, profissionais e gestores do SUS, promovendo a adesão aos cuidados em saúde mental e reduzindo o estigma.
Três novas produções teatrais estreiam na Tijuca, abordando temas como inclusão e diversidade. "O menino ao avesso" explora identidade infantil, enquanto "Essa peça tem beijo gay" discute visibilidade LGBTQIAPN+. O musical "Zé Ketti, eu quero matar a saudade!" celebra a memória do compositor negro.
Gustavo Marques Gonçalves, estudante da USP, foi premiado no Concurso de Moda Inclusiva 2024/2025 com alfaiataria adaptada, destacando a importância da moda para a inclusão social. O evento, realizado na Pinacoteca de São Paulo, reuniu criadores de todo o país e premiou inovações que atendem às necessidades de pessoas com deficiência.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a emergência em Casa Nova, Ipupiara e Lapão, permitindo acesso a recursos federais para combater a estiagem. As prefeituras podem solicitar ajuda para fornecer alimentos e água.
Curitiba inaugura a maior biofábrica de mosquitos do mundo, a Wolbito do Brasil, que produzirá Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia para combater dengue, zika e chikungunya, com potencial de reduzir surtos.
O Instituto Burburinho Cultural inaugura unidade do projeto Engenhoka na escola municipal Orlando Villas Boas, oferecendo curso de robótica e arte e doando 5.400 livros. A iniciativa visa reconectar jovens à educação.