O presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs uma parceria global para combater doenças e aumentar investimentos em saúde e energia durante a cúpula do Brics no Rio de Janeiro. Ele destacou a importância de ações para reduzir desigualdades sociais e a necessidade de triplicar energias renováveis. Lula também criticou o financiamento de combustíveis fósseis, enfatizando que o Sul Global deve liderar um novo modelo de desenvolvimento.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, propôs uma colaboração global para enfrentar doenças e aumentar os investimentos em saúde e na transição energética durante seu discurso de abertura na cúpula do Brics, realizada no Rio de Janeiro, no dia sete de novembro. Lula enfatizou que a implementação do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3, que trata da saúde e bem-estar, exige espaço fiscal. Ele destacou que não há direito à saúde sem investimentos em saneamento básico, alimentação adequada, educação de qualidade, moradia digna, trabalho e renda.
O presidente anunciou a criação da Parceria pela Eliminação de Doenças Socialmente Determinadas, que visa combater desigualdades sistêmicas por meio de ações voltadas para infraestrutura física e digital, além do fortalecimento de capacidades. Como exemplo, Lula mencionou a Rede de Pesquisa de Tuberculose, que recebeu apoio do Novo Banco de Desenvolvimento e da Organização Mundial da Saúde (OMS), além da cooperação regulatória em produtos médicos entre os países do Brics.
Lula também abordou a questão das desigualdades que afetam a saúde, afirmando que fatores como renda, escolaridade, gênero, raça e local de nascimento influenciam quem adoece e quem morre. Ele citou doenças como o mal de Chagas e a cólera, que poderiam ter sido erradicadas se tivessem afetado países do Norte Global. O presidente ressaltou a urgência de ações para conter as mudanças climáticas e evitar um aumento superior a 1,5 graus na temperatura do planeta.
O presidente destacou a necessidade de triplicar a produção de energias renováveis e duplicar a eficiência energética, além de promover uma transição justa para eliminar o uso de combustíveis fósseis e zerar o desmatamento. Ele mencionou que os meios de implementação necessários para essas ações estão estimados em R$ 1,3 trilhão, partindo dos R$ 300 bilhões já acordados na Conferência das Partes (COP) 29, realizada no Azerbaijão.
Lula afirmou que o Sul Global tem potencial para liderar um novo paradigma de desenvolvimento, sem repetir os erros do passado, e que não deve ser apenas um fornecedor de matérias-primas. Ele enfatizou a importância de acessar e desenvolver tecnologias que permitam a participação em todas as etapas das cadeias de valor. O presidente também alertou que 80% das emissões de carbono são geradas por menos de 60 empresas, principalmente nos setores de petróleo, gás e cimento.
As reuniões de trabalho da cúpula do Brics continuaram com debates sobre Meio Ambiente, COP 30 e Saúde Global. O evento, que teve início no dia cinco de novembro, também incluiu um fórum empresarial entre Brasil e Índia. A união em torno de causas sociais e ambientais é fundamental para promover mudanças significativas. Projetos que visam a saúde e a sustentabilidade podem ser impulsionados pela mobilização da sociedade civil, contribuindo para um futuro mais justo e igualitário.
O Insper planeja transformar a Rua Uberabinha em um espaço compartilhado, promovendo convivência urbana com alargamento de calçadas e áreas de lazer. A iniciativa visa integrar a comunidade e melhorar a qualidade de vida.
A partir de hoje, 3.173 médicos do Programa Mais Médicos começam a atuar em 1.618 municípios e 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas, com foco na atenção primária à saúde. O programa, que já conta com cerca de 24,7 mil profissionais, visa atender mais de 63 milhões de brasileiros, priorizando regiões vulneráveis e com escassez de médicos.
A Aegea conquistou o leilão do bloco C de saneamento no Pará, oferecendo R$ 400,6 milhões e prometendo investir R$ 3,6 bilhões para melhorar o acesso à água e esgoto em 27 cidades.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) realizará uma audiência pública em 26 de agosto para discutir políticas voltadas à população em situação de rua. O evento, promovido pela Procuradoria-Geral de Justiça e pelo Núcleo de Enfrentamento à Discriminação, busca garantir transparência e fomentar o diálogo entre a sociedade civil e o governo. A programação inclui a apresentação de estudos técnicos e ações governamentais, além de espaço para manifestações da comunidade. A ata será disponibilizada no portal do MPDFT em até 60 dias.
O Hospital do Recanto das Emas, em construção, terá infraestrutura moderna e tecnologia BIM, beneficiando 150 mil moradores e buscando certificação ambiental LEED. A unidade promete aliviar a demanda nos hospitais vizinhos.
Iniciou o Seminário de Integração dos Novos Servidores do Ministério da Saúde, reunindo 166 profissionais para fortalecer o SUS e apresentar políticas públicas. O evento promoveu ética e inovação na gestão da saúde.