O projeto Histórias Além Muros, de Daniela Chindler, promove a leitura entre mulheres no presídio Talavera Bruce e foi semifinalista do Prêmio Jabuti 2024, além de receber o Prêmio Faz Diferença. Chindler destacou a importância da leitura em seu discurso e dedicou o prêmio a outros escritores, ressaltando a relevância do projeto para as presidiárias. Com cerca de 150 participantes, a iniciativa enfrenta desafios logísticos, mas já inspirou ações semelhantes em outros estados.
O projeto Histórias Além Muros, idealizado pela produtora cultural e escritora Daniela Chindler, foi criado em 2021 com o objetivo de promover a leitura entre mulheres encarceradas no presídio feminino Talavera Bruce, localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Recentemente, o projeto se destacou como semifinalista do Prêmio Jabuti 2024 na categoria Inovação e conquistou o Prêmio Faz Diferença na categoria “Livros”.
No evento de premiação, realizado no Teatro Copacabana Palace, Daniela Chindler expressou sua gratidão e dedicou o prêmio a outros escritores renomados, como Adélia Prado e João Silvério Trevisan. Em seu discurso, ela ressaltou a importância da leitura para as presidiárias, citando um trecho do poeta Bartolomeu Campos de Queirós: “As palavras sabem muito mais longe, em um lugar para onde pouca coisa chega”.
Atualmente, cerca de 150 das 400 presidiárias do Talavera Bruce participam do projeto, que enfrenta desafios logísticos, como a limitação do número de mulheres que podem frequentar a sala de leitura, que varia de 12 a 15 por vez. As atividades ocorrem três vezes por semana, com a escolta dos agentes penitenciários, que são responsáveis por levar as detentas até o local.
Apesar das dificuldades, o Histórias Além Muros tem mostrado resultados positivos. Daniela Chindler também conseguiu implementar uma iniciativa semelhante na Unidade de Custódia e Reinserção Feminina de Marabá, no Pará, no ano anterior, e outros estados já demonstraram interesse em replicar o projeto.
O Prêmio Faz Diferença é uma iniciativa do jornal O GLOBO em parceria com a Firjan SESI, com apoio da Naturgy e da Petrobras. A premiação visa reconhecer ações que impactam positivamente a sociedade, e o projeto de Daniela Chindler se destaca por seu compromisso com a inclusão e a promoção da leitura entre mulheres em situação de privação de liberdade.
Iniciativas como essa merecem ser apoiadas e ampliadas. A união da sociedade civil pode fazer a diferença na vida de muitas mulheres, proporcionando acesso à cultura e à educação, fundamentais para a reintegração social e a construção de um futuro melhor.
O Hospital Erasto Gaertner inaugurou o Centro de Treinamento em Cirurgia Avançada, oferecendo um curso em cirurgia robótica para 20 médicos, com foco no SUS e apoio da FINEP. A iniciativa visa qualificar profissionais para procedimentos complexos, melhorando o atendimento à saúde pública.
A Avenida Central do Núcleo Bandeirante receberá melhorias significativas, como calçadas mais largas e acessibilidade, com foco na mobilidade de pedestres e cadeirantes. A segunda etapa do projeto viário, aprovada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), abrange os trechos 2, 3 e 4 da avenida, promovendo a revitalização de 90,5 mil m² até o Parque Bandeirante. A obra, que inclui a recuperação de áreas verdes e reorganização de estacionamentos, atende a uma antiga demanda da comunidade, especialmente de idosos.
Kelly Key foi nomeada presidente do Kiala FC, um clube de futebol angolano, destacando-se como uma das poucas mulheres em tal posição na África. Ela celebrou vitórias nas categorias Sub-17 e Sub-19, ressaltando a importância da liderança feminina no esporte.
O filme "O Agente Secreto" foi aplaudido por treze minutos no Festival de Cannes e destaca o apoio estatal à cultura, com financiamento do Fundo Setorial do Audiovisual e coprodução internacional.
A presidente do Superior Tribunal Militar, Maria Elizabeth Rocha, propõe letramento antidiscriminatório nas escolas militares após ouvir queixas de líderes indígenas sobre o tratamento das Forças Armadas. A iniciativa visa promover respeito às culturas originárias e aumentar a representatividade indígena nas instituições militares.
A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, pela primeira vez, permitir o registro civil de uma pessoa como gênero neutro, destacando a importância da autoidentificação. A relatora, ministra Nancy Andrighi, enfatizou a complexidade da identidade de gênero e a necessidade de dignidade para todos, reconhecendo o sofrimento da pessoa envolvida. A decisão visa garantir respeito e proteção às identidades não-binárias, alinhando-se a precedentes do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre direitos fundamentais.