Arqueólogos descobriram artefatos históricos na Praça da Bandeira, em Belém (PA), durante obras de revitalização para a COP30. Os achados, que incluem cerâmicas e moedas dos séculos XVIII e XIX, serão expostos na Freezone Cultural Action e no Museu do Estado do Pará.
Uma equipe de arqueólogos encontrou fragmentos de cerâmica, louças e moedas datados dos séculos XVIII e XIX durante escavações na Praça da Bandeira, no centro histórico de Belém (PA). O local passa por obras de revitalização em preparação para a COP30. Entre os objetos recuperados estão peças de cerâmica que datam do período anterior à colonização europeia, além de vidro, ferro e moedas. Essa escavação é parte do processo de preparação para a instalação artística Freezone Cultural Action, que ocorrerá durante o evento.
A última etapa das escavações foi concluída na última sexta-feira pela Amazônia Arqueologia, empresa especializada em buscas arqueológicas. O arqueólogo Kelton Mendes, sócio responsável da empresa, destacou que muitos materiais estão degradados, mas cada um deles contribui para contar a história de Belém. Mendes afirmou que a descoberta está ligada à importância do espaço, que é parte do processo de colonização e expansão da cidade ao longo do tempo.
Os artefatos encontrados serão expostos durante a realização da Freezone e, posteriormente, serão levados para o Museu do Estado do Pará. Mendes ressaltou que ainda não é possível mensurar a importância da descoberta, que nem mesmo está registrada em livros didáticos. As descobertas foram feitas a partir do estudo das camadas do solo escavadas, onde foram encontradas cerâmicas de grupos indígenas anteriores à colonização.
Esses artefatos arqueológicos revelam o processo de ocupação da área, desde o descarte de objetos até os aterros históricos realizados. Mendes enfatizou que esses dados ampliam a narrativa histórica da cidade. Parte do acervo já está sendo analisada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que supervisiona a pesquisa, uma vez que o centro histórico, incluindo a Praça da Bandeira, é um local tombado.
A revitalização do centro histórico de Belém é coordenada pelo Instituto Cultural Artô, em parceria com a Prefeitura de Belém e o Comando Militar do Norte, com apoio da Amazônia Arqueologia e da Arruda Arquitetura e Restauro. Kelton Mendes expressou a expectativa de que novas descobertas continuem a surgir no solo de Belém, mesmo após o término das escavações, contribuindo para a preservação do patrimônio e a construção de novas narrativas sobre a história da cidade.
Essa iniciativa de revitalização e preservação do patrimônio cultural é uma oportunidade para a sociedade civil se unir em apoio a projetos que valorizem a história local. A mobilização em torno dessas descobertas pode inspirar ações que promovam a cultura e a educação, garantindo que a história de Belém seja contada e preservada para as futuras gerações.
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