Com o retorno de Donald Trump em 2025, políticas de diversidade enfrentam resistência, especialmente contra pessoas trans. No Brasil, empresas ainda veem a inclusão como uma estratégia valiosa e lucrativa.

A promoção da diversidade e inclusão de grupos minorizados é uma questão central de Direitos Humanos. Com o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos em 2025, as políticas de diversidade enfrentam um aumento nos ataques, especialmente contra pessoas trans. O governo emitiu ordens executivas que vetam iniciativas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) em órgãos públicos e empresas contratadas pelo Estado. No Brasil, há preocupações sobre possíveis retrocessos, mas o setor privado continua a enxergar a diversidade como uma estratégia valiosa.
Estudos recentes mostram que a diversidade não é apenas uma questão ética, mas também uma oportunidade de negócios. Empresas que se comprometem com a inclusão obtêm resultados concretos, como maior inovação, reputação sólida e vantagem competitiva. A pesquisa de 2022 publicada na Nature revelou que 12,04% da população brasileira se identifica como parte da comunidade LGBTI+. Além disso, um estudo de 2023 da Gallup destacou um padrão geracional: 4,5% da Geração X, 9,8% dos Millennials e 22,3% da Geração Z se identificam como LGBTI+.
Esses dados indicam uma sociedade mais aberta e uma base de consumidores crescente e consciente. Com quase um quarto da Geração Z se identificando como LGBTI+, as empresas devem considerar essa demografia em suas estratégias de mercado. Ignorar essas transformações pode resultar em perda de relevância e participação de mercado. A conexão entre marcas e consumidores é cada vez mais exigente, com a nova geração cobrando coerência entre discurso e prática.
Além disso, o ambiente interno das empresas também se beneficia da diversidade. Funcionários LGBTI+ que se sentem acolhidos tendem a ser mais produtivos e criativos. Estudos mostram que esconder a identidade pode afetar a saúde mental e o engajamento. Um estudo da Human Rights Campaign revelou que 20% dos funcionários LGBTI+ considerariam deixar suas empresas se houvesse redução no apoio à comunidade, e um terço diminuiria sua produtividade.
Empresas que promovem a diversidade registraram um aumento significativo em receita e produtividade. Um estudo do Boston Consulting Group indicou que empresas diversas têm uma receita proveniente de inovações 19% maior. No Brasil, um estudo da FGV EAESP sugere uma correlação positiva entre desempenho financeiro e políticas inclusivas para pessoas LGBTI+. Portanto, investir em diversidade é uma questão de inteligência corporativa.
Apesar dos desafios, investidores institucionais globais continuam a apoiar a diversidade. Em 2025, propostas contrárias à diversidade foram amplamente rejeitadas em assembleias de empresas. O recado é claro: retroceder na agenda de diversidade representa um risco à reputação e à sustentabilidade dos negócios. Em tempos de incerteza, a união em torno de causas sociais pode fazer a diferença. Projetos que promovem a inclusão e a diversidade merecem apoio e incentivo da sociedade civil.

O megaprojeto MARAEY, em Maricá, Rio de Janeiro, foi autorizado a retomar suas obras pelo STJ, após paralisação desde maio de 2023, prometendo investimentos de R$ 4 bilhões e geração de 18 mil empregos.

A pesquisa "Racismo no Varejo de Beleza de Luxo" revelou práticas discriminatórias e resultou no Código de Defesa e Inclusão do Consumidor Negro, visando transformar a experiência de compra da população negra. O documento, embora sem efeito jurídico, busca promover mudanças significativas nas relações de consumo e conscientizar empresas sobre a importância de atender adequadamente esse público.

Cidades de 15 minutos emergem como solução para urbanização, promovendo acessibilidade e qualidade de vida. Paris, Barcelona e Curitiba lideram iniciativas, mas desigualdade e cultura automobilística ainda são desafios.

O CIEE inseriu mais de 180 mil estudantes em programas de estágio em 2024, destacando a importância da formação e inclusão social, além de promover a retenção de talentos nas empresas. Estagiários atuam em projetos estratégicos, contribuindo para inovação e diversidade.

Campanha Maio Furta-Cor e Ambulatório de Saúde Mental Perinatal do Hmib no DF oferecem suporte psicológico a gestantes e puérperas, visando combater a depressão e promover o bem-estar emocional.

Rodrigo Souza, instrutor cadeirante, promove a ioga acessível, beneficiando pessoas com deficiência e idosos. Ele já treinou 200 professores no Brasil, ampliando a prática para todos os corpos.