Cidades de 15 minutos emergem como solução para urbanização, promovendo acessibilidade e qualidade de vida. Paris, Barcelona e Curitiba lideram iniciativas, mas desigualdade e cultura automobilística ainda são desafios.
Até 2050, dois terços da população mundial viverão em áreas urbanas, conforme dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesse contexto, o conceito de cidade de 15 minutos surge como uma solução inovadora, permitindo que serviços essenciais como trabalho, lazer, saúde e educação estejam acessíveis em até 15 minutos a pé, de bicicleta ou por transporte público. Criado pelo professor Carlos Moreno, da Universidade Sorbonne de Paris, esse modelo propõe uma reorganização urbana que prioriza a qualidade de vida e a convivência comunitária.
As cidades que adotam esse conceito, como Paris, Barcelona e Melbourne, estão transformando suas estruturas urbanas. Paris, sob a liderança da prefeita Anne Hidalgo, já implementou extensas ciclovias e transformou áreas antes congestionadas em espaços para pedestres. Barcelona, por sua vez, introduziu os "superblocks", que limitam o tráfego de veículos e criam ambientes seguros para a comunidade. Melbourne também se destaca com seu plano de "bairros de 20 minutos", garantindo que serviços essenciais estejam sempre próximos.
No Brasil, cidades como Curitiba e Fortaleza estão avançando em mobilidade sustentável, embora ainda enfrentem desafios significativos. Curitiba, conhecida por seu sistema de transporte BRT e ciclovias, já oferece acesso facilitado a serviços em áreas centrais, mas as periferias ainda carecem de infraestrutura. Fortaleza, com seu plano "Fortaleza Cidade Sustentável", investe em ciclovias e corredores de ônibus, mas a desigualdade entre centro e periferia persiste.
São Paulo, a maior metrópole brasileira, apresenta um cenário contrastante. Um estudo revelou que apenas 15% dos paulistanos conseguem acessar parques urbanos a pé em 15 minutos, enquanto 87% conseguem fazê-lo de bicicleta. Além disso, a cidade enfrenta desafios de acessibilidade, com a concentração de empregos no centro e limitações no transporte público, que atende apenas 23% da população em deslocamentos a pé.
Globalmente, a implementação do conceito de cidade de 15 minutos enfrenta barreiras, como a desigualdade urbana e a resistência cultural ao uso de transporte alternativo. Em várias cidades, a dependência do automóvel ainda é forte, e os custos de transformação urbana são elevados. No Brasil, a cultura automobilística e a fragmentação urbana dificultam a adoção desse modelo, exigindo soluções que considerem as especificidades locais.
Em meio a esses desafios, iniciativas que promovem a mobilidade sustentável e a acessibilidade são essenciais. A união da sociedade civil pode impulsionar projetos que visem melhorar a infraestrutura urbana e garantir que todos tenham acesso a serviços essenciais. A mobilização em torno dessas causas pode fazer a diferença na construção de cidades mais justas e habitáveis.
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