O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciará novas tarifas sociais e investimentos em saneamento no evento de um ano da privatização da Sabesp, visando conectar 90 mil imóveis à rede de coleta.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), realizará um evento nesta quarta-feira (23) no auditório do Parque Ibirapuera, na Zona Sul da capital, para comemorar o primeiro ano da privatização da Sabesp. Durante a cerimônia, serão apresentados dados sobre o cumprimento de metas e novos programas, com a presença de prefeitos e representantes dos 377 municípios paulistas.
Uma das principais novidades será a criação de uma nova tarifa social de saneamento, que oferecerá descontos de até 78% na conta de água para pessoas com renda de até 75% do salário mínimo. Essa medida deve beneficiar cerca de 1,5 milhão de pessoas cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).
Além disso, o evento abordará a despoluição do Rio Tietê. Para cumprir a meta de universalização do serviço até 2029, a Sabesp precisará aumentar em cinco vezes o ritmo de conexão de imóveis ao sistema de tratamento. Atualmente, a companhia trata o esgoto de 14,5 milhões dos 22 milhões de habitantes da Grande São Paulo, o que representa aproximadamente 66% do volume gerado.
Desde 1992, quando começaram os investimentos na despoluição do Tietê, a taxa de tratamento avançou apenas 1,5 ponto percentual por ano. Para alcançar a universalização até 2029, esse ritmo deve aumentar para quase sete pontos percentuais anualmente, passando de 66% para 100% de cobertura.
O evento também discutirá o programa Nossa Guarapiranga, que visa conectar à rede de coleta cerca de 90 mil imóveis, incluindo 25 mil irregulares e 65 mil com regularização fundiária. O investimento previsto para essa iniciativa é de R$ 2,57 bilhões até 2029. Além disso, a Sabesp anunciará a contratação de 40 mil profissionais para atuar em diversas áreas da companhia.
Essas iniciativas são fundamentais para melhorar a qualidade de vida da população e garantir acesso a serviços essenciais. Projetos como esses devem ser estimulados pela sociedade civil, que pode se unir para apoiar ações que promovam a inclusão e a melhoria das condições de saneamento e saúde pública.
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