Impacto Social

Jovens mulheres podem se alistar voluntariamente nas Forças Armadas até hoje; expectativa supera vagas disponíveis

O alistamento militar para mulheres no Brasil, que se tornou voluntário, encerra em 30 de outubro. Mais de 15 mil jovens já se inscreveram, mas apenas 1.465 vagas estão disponíveis. Medidas de segurança foram implementadas.

Atualizado em
June 30, 2025
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Militares em formação — Foto: Agência Brasil

O prazo para o alistamento militar termina nesta segunda-feira, 30 de outubro. Desde o ano passado, mulheres podem se alistar voluntariamente ao completarem 18 anos, um direito que antes era restrito aos homens. As inscrições estão disponíveis online ou presencialmente nas Juntas de Serviço Militar em municípios com unidades militares. Após o alistamento, as candidatas passarão por quatro etapas: seleção geral, seleção complementar, designação/distribuição e incorporação.

Nos primeiros sete dias de janeiro, mais de 15 mil jovens que completam 18 anos em 2025 já se inscreveram, superando em dez vezes o número de vagas disponíveis, que é de 1.465. Essas vagas estão distribuídas em Brasília e em outros 28 municípios de 13 estados. Até o ano passado, as mulheres só podiam ingressar nas Forças Armadas por meio de concursos para suboficiais e oficiais, totalizando apenas 37 mil mulheres, o que representa 10% do efetivo.

As oportunidades deste ano incluem 1.010 vagas para o Exército, 300 para a Força Aérea e 155 para a Marinha. As candidatas poderão escolher a força em que desejam atuar, e essa escolha será considerada durante o processo de recrutamento, levando em conta o perfil e a localização de cada uma. O Ministério da Defesa anunciou que o recrutamento de mulheres será feito apenas em quartéis que já possuam infraestrutura adequada para recebê-las.

Com um investimento de cerca de R$ 2 milhões para o próximo ano, o Ministério da Defesa planeja implementar medidas de segurança, como equipamentos de identificação facial e câmeras de segurança nos alojamentos, visando coibir casos de abuso e assédio sexual. Além disso, materiais de combate, como mochilas e coletes, serão ajustados para atender às necessidades das soldadas, considerando suas estaturas.

A Marinha já segue essas diretrizes em suas instalações, como no Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves, localizado em Campo Grande, no Rio de Janeiro. A capitã de mar e guerra Eliane Rocha destacou que palestras de prevenção e canais de ouvidoria estão sendo desenvolvidos para receber denúncias e promover espaços de acolhimento, com apoio de profissionais de serviço social e psicologia.

Essa mudança no alistamento militar representa um avanço significativo na inclusão das mulheres nas Forças Armadas. A sociedade civil pode desempenhar um papel importante em apoiar iniciativas que promovam a segurança e a adaptação das mulheres em ambientes militares. A união em torno dessas causas pode fazer a diferença na construção de um futuro mais igualitário e seguro para todos.

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