O programa Pé-de-Meia, que apoia alunos do ensino médio em situação de vulnerabilidade, enfrenta sérios problemas de financiamento devido a manobras orçamentárias do governo, comprometendo sua continuidade. A iniciativa, que visa reduzir a evasão escolar, depende de cortes em outras áreas e precisa ser compatível com a capacidade financeira do Estado.

A gestão das contas públicas no Brasil enfrenta sérios desafios, impactando áreas essenciais como saúde e educação. Essa situação tem levado o governo a adotar soluções improvisadas e pouco transparentes para financiar programas sociais. Um exemplo é o programa Pé-de-Meia, que visa oferecer apoio financeiro a alunos de baixa renda do ensino médio. Criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o programa é considerado importante para reduzir a evasão escolar, que é alta nessa fase da educação.
O custo estimado do Pé-de-Meia para o ano de dois mil e vinte e cinco é de R$ 12 bilhões. Recentemente, o Ministério do Planejamento solicitou ao Congresso Nacional a transferência de R$ 685,9 milhões de um total de R$ 1,5 bilhão destinado ao apoio à escola de tempo integral para o financiamento do programa. Essa manobra se justifica pelo fato de que os recursos para o ensino integral provêm do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que não está sujeito às mesmas limitações fiscais que outras despesas orçamentárias.
A escola de tempo integral é reconhecida por melhorar a aprendizagem e reduzir a evasão escolar, aumentando a carga horária e adaptando o currículo às necessidades dos alunos. A responsabilidade pela execução desse modelo educacional recai sobre estados e municípios, com suporte do Ministério da Educação (MEC). No entanto, a estratégia do governo federal para financiar o Pé-de-Meia levanta preocupações sobre sua sustentabilidade a longo prazo.
As verbas para o programa foram alocadas em fundos de natureza jurídica privada, uma forma de contornar os limites de gastos públicos, já que esses desembolsos não passam pelo Orçamento. Para o ano atual, apenas R$ 1 bilhão foi incluído na lei orçamentária de dois mil e vinte e cinco, aprovada em março. Em junho, o governo estabeleceu que, a partir de dois mil e vinte e seis, os pagamentos do Pé-de-Meia deverão ser contabilizados para o cumprimento do piso constitucional de gastos com educação, que corresponde a 18% da receita líquida de impostos.
Essa medida ainda precisa ser aprovada pelo Congresso. Em fevereiro, o Tribunal de Contas da União (TCU) liberou recursos do programa que estavam bloqueados e deu um prazo de 120 dias para que os gastos fossem incluídos no Orçamento deste ano. O prazo expirou no final de junho sem que nenhuma ação fosse tomada. O cumprimento dessa norma exigirá cortes em outras despesas, mas é fundamental que o Pé-de-Meia seja viável dentro da capacidade financeira do Estado.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode ser crucial para garantir que iniciativas como o Pé-de-Meia continuem a apoiar os alunos mais necessitados. Projetos que visem a arrecadação de fundos podem fazer a diferença na vida de muitos estudantes, contribuindo para a educação e o futuro de jovens em situação de vulnerabilidade.

Vice-governadora do DF, Celina Leão, se reuniu com autoridades para atualizar protocolos de investigação de feminicídios, visando melhorar a proteção às mulheres e a notificação de casos. Ações incluem um sistema integrado de dados e regulamentação da notificação compulsória.

Hamedine Kane e Adama Delphine Fawundu apresentam obras na Bienal de São Paulo, abordando deslocamento e diáspora africana através do oceano e suas conexões culturais. Kane explora a exploração pesqueira e suas consequências, enquanto Fawundu utiliza fotografias e tecidos para refletir sobre ancestralidade e identidade.

O prefeito Eduardo Paes anunciou a criação do Bosque Fazenda da Baronesa na Fazenda da Taquara, transformando o espaço em um centro cultural interativo para a população. A fazenda, tombada desde 1938, deixará de receber visitas gratuitas.

Neste fim de semana, o Doar Fashion ocorre na Gávea, promovendo solidariedade e moda com entrada gratuita e roupas a preços simbólicos. A iniciativa já arrecadou mais de seis mil peças, impactando jovens em vulnerabilidade.

A Portela busca parceria com o Governo do Rio Grande do Sul para seu enredo "O Mistério do Príncipe do Bará", celebrando a cultura afro-gaúcha e a religiosidade africana. O governador Eduardo Leite apoia a iniciativa.

Um novo projeto de energia solar foi lançado, com a meta de fornecer eletricidade para dez mil residências e reduzir em trinta por cento as emissões de carbono na região nos próximos cinco anos. A iniciativa destaca o compromisso da comunidade científica em combater as mudanças climáticas.