A Academia Brasileira de Literatura de Cordel, em Santa Teresa, Rio de Janeiro, preserva a rica tradição da literatura de cordel, com um acervo de 150 mil folhetos e 12 mil títulos. Fundada em 1988 por Gonçalo Ferreira da Silva, a instituição enfrenta preconceitos e promove a cultura, realizando atividades mensais e apoiando cordeltecas pelo Brasil.
No bairro de Santa Teresa, no centro do Rio de Janeiro, a Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC) se destaca como um espaço cultural pouco conhecido, mas de grande importância. Com um acervo de cerca de 150 mil folhetos e 12 mil títulos de autores de todo o Brasil, a academia resgata e preserva a rica tradição da literatura de cordel, que abrange temas variados como história, ciência e filosofia, além das famosas pelejas, competições poéticas entre cordelistas.
A história da ABLC remonta ao Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, em São Cristóvão, onde, no século passado, Gonçalo Ferreira da Silva, um dos principais nomes da literatura de cordel, começou a vender suas obras. Ele chegou ao Rio de Janeiro na década de 1950 e, junto com sua esposa, Maria do Livramento Lima da Silva, conhecida como "Madrinha Mena", dedicou-se à venda de cordéis na Feira de São Cristóvão, que era a principal fonte de renda da família.
Na década de 1980, Gonçalo começou a articular a criação da ABLC, acreditando que mesmo poetas semi-analfabetos poderiam estudar e usar o português correto. A academia foi fundada em 1988, mas a sede em Santa Teresa foi inaugurada apenas em 1993, após a doação do espaço pelo general Humberto Pelegrino, um apreciador do gênero. Essa doação foi um marco para os cordelistas, que agora tinham um local fixo para se reunir e promover suas obras.
Atualmente, a ABLC realiza plenárias mensais e edita títulos de autores de todo o país, além de alimentar as cordeltecas, bibliotecas especializadas na literatura de cordel. Um levantamento em andamento já mapeou 22 cordeltecas no Brasil, a maioria na região Nordeste. O presidente da ABLC, Almir Gusmão, acredita que o número real pode ser ainda maior, refletindo a expansão e o fortalecimento da literatura de cordel no país.
As cordeltecas desempenham um papel fundamental na preservação da tradição oral e na promoção da literatura de cordel, que agora é reconhecida como patrimônio cultural brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Nacional (Iphan). Apesar do reconhecimento, ainda persiste o preconceito em relação a essa forma de arte, que é vista como uma importante ferramenta de educação e cultura nas escolas.
Em um momento em que a literatura de cordel se expande e se adapta às novas gerações, é essencial que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que promovam essa rica tradição. O fortalecimento de projetos culturais como a ABLC pode garantir que a literatura de cordel continue a inspirar e educar, passando adiante os saberes e a cultura que fazem parte da identidade brasileira.
Mirtes Renata Santana de Souza, mãe de Miguel Otávio, busca justiça após a morte do filho em 2020, enquanto enfrenta racismo no Judiciário e luta por uma pena maior para a patroa Sarí Corte Real. O Tribunal de Justiça de Pernambuco negou o pedido de Mirtes para aumentar a pena de Sarí para 12 anos, enquanto a defesa recorre ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Mirtes, quase advogada, critica a seletividade do sistema judicial e busca reparação pela tragédia.
A médica Denise Ozores, diagnosticada com câncer de mama em 2020, celebra cinco anos de recuperação e lança o livro "Curados pela Fé", refletindo sobre autoconhecimento e empatia na estética. Sua experiência transformou sua prática, enfatizando a importância do cuidado humanizado e da verdadeira essência interior.
A diretora Marianna Brennand receberá o prêmio Women In Motion Emerging Talent Award 2025 em Cannes, destacando seu filme "Manas", que aborda a vida de uma jovem em vulnerabilidade. A obra retrata a exploração e os abusos enfrentados por Tielle, uma garota de treze anos da Ilha do Marajó, no Pará. O elenco conta com Dira Paes, Rômulo Braga e Fátima Macedo.
O macacão terapêutico Mollii Suit, que ajuda a reduzir espasmos musculares, ganhou destaque após um vídeo viral de uma jovem recuperando a mobilidade. O traje, que custa cerca de 9 mil euros, ainda não está disponível no Brasil, com lançamento previsto para 2026.
Jeison Lion, Vice-presidente de Recursos Humanos da Bridgestone Américas, implementou programas de saúde mental e treinou 85 mulheres para funções industriais, buscando aumentar a diversidade nas fábricas.
A empresa X anunciou uma parceria com a ONG Y para promover reflorestamento e educação ambiental, além de implementar um programa de reciclagem em suas lojas. Essa iniciativa visa fortalecer a linha de produtos sustentáveis da empresa e contribuir para a redução da pegada de carbono.