A psicóloga Alessandra Arrais discute a relevância dos bebês reborn na saúde mental materna, especialmente em lutos, durante a campanha Maio Furta-Cor, que visa aumentar a conscientização sobre o tema.

A popularidade dos bebês reborn, bonecas que imitam recém-nascidos, tem crescido desde a década de 1990, refletindo mudanças nas relações afetivas e no uso da tecnologia. Recentemente, a psicóloga perinatal Alessandra Arrais, do Hospital Materno Infantil de Brasília, abordou o uso terapêutico dessas bonecas em uma entrevista durante o CB.Saúde, destacando sua relevância no contexto do Maio Furta-Cor, uma campanha que visa sensibilizar sobre a saúde mental materna.
Arrais enfatiza que a perda de um bebê é uma dor muitas vezes invisibilizada. Os bebês reborn, que surgiram na década de 1990, agora estão passando por um novo boom, impulsionado pelo avanço da inteligência artificial e pela forma como as pessoas interagem com ela. Esses bonecos não exigem envolvimento emocional real, tornando-se uma alternativa mais fácil para aqueles que evitam o esforço de construir vínculos e lidar com frustrações.
Embora os reborns possam ter um papel terapêutico, especialmente em casos de Alzheimer e luto perinatal, Arrais alerta que o problema surge quando esses bonecos substituem a presença de um bebê real. Em algumas situações, a pessoa pode perder a noção da realidade, tratando o boneco como se fosse um filho verdadeiro, o que pode indicar um estado de delírio que requer acompanhamento profissional.
A campanha Maio Furta-Cor busca mostrar que a maternidade é multifacetada, com dias bons e ruins. Arrais aponta que cerca de 25% das mulheres enfrentam depressão pós-parto, e é crucial que a sociedade esteja atenta a esses sinais. Se uma mulher permanece em um estado emocional negativo por mais de quinze dias, isso pode indicar a necessidade de suporte psicológico, assim como estados de euforia exagerada também requerem atenção.
O apoio da rede familiar e social é fundamental para a saúde mental das mães. Arrais destaca que muitas vezes, a rede de apoio pode ser invasiva, com visitas que não consideram as necessidades da mãe. É essencial que as pessoas ofereçam ajuda de forma respeitosa, perguntando como podem contribuir para o bem-estar da mãe e do bebê.
Em um contexto onde a saúde mental materna é cada vez mais discutida, iniciativas que promovem o cuidado e a sensibilização são vitais. Projetos que buscam apoiar mães em situações de vulnerabilidade podem fazer uma diferença significativa na vida dessas mulheres, ajudando a criar um ambiente mais saudável e acolhedor para a maternidade.

Uma pesquisa recente revela que 90% dos brasileiros acreditam que adolescentes carecem de apoio emocional nas redes sociais, com 70% defendendo psicólogos nas escolas. O estudo destaca a urgência de um esforço conjunto para criar ambientes seguros e de acolhimento.

A exposição "Paiter Suruí, gente de verdade" no IMS, em São Paulo, reúne mais de 900 fotografias que retratam a cultura e a história do povo Paiter Suruí desde os anos 1970. As imagens, coletadas na Terra Indígena Sete de Setembro, foram feitas por indígenas e revelam a evolução do uso da fotografia em suas comunidades. A mostra, que ficará em cartaz até novembro, é uma iniciativa do Coletivo Lakapoy e destaca a importância da documentação visual na preservação da identidade cultural.

Unidades Básicas de Saúde da Região Sudoeste alcançam 79,86% de cobertura do Bolsa Família. O reconhecimento destaca o esforço das equipes, especialmente da UBS 6 de Samambaia, que atingiu 99,8%. O Distrito Federal superou a média nacional, promovendo saúde e inclusão social.
Na 50ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão, realizada em Sol Nascente e Pôr do Sol, a comunidade teve acesso a serviços de saúde, incluindo vacinação e testes rápidos, com forte participação na imunização de animais. Os moradores aproveitaram a oportunidade para cuidar da saúde de seus pets e atualizar a vacinação de crianças, destacando o engajamento local e a importância do acesso facilitado a serviços essenciais.

Cão de serviço de menina autista embarcará para Portugal após decisão judicial, após duas negativas da TAP. A família busca apoio emocional para Alice, que enfrenta dificuldades sem seu cão.

O Jaé inaugura super posto na Taquara, Zona Oeste, com atendimento exclusivo para beneficiários de gratuidade. Juíza revoga exigência do Riocard para idosos, que agora usam apenas documento de identificação.