A insuficiência cardíaca (IC) é uma condição grave e crescente no Brasil, responsável por mais de 200 mil internações anuais e 30 mil mortes diretas. Apesar de ser evitável em mais de 70% dos casos, carece de atenção nas políticas públicas. É crucial implementar ações de prevenção e garantir acesso a tratamentos modernos para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e reduzir os custos ao sistema de saúde.

A insuficiência cardíaca (IC) é uma condição grave que afeta a capacidade do coração de bombear sangue, resultando em mais de 200 mil internações anuais no Brasil. Essa síndrome, que se origina de doenças cardiovasculares como hipertensão e infarto, é uma das principais causas de mortalidade no Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar de sua gravidade, a IC permanece frequentemente ignorada nas políticas de saúde pública, o que agrava a situação dos pacientes.
Dados do DataSUS indicam que a IC causa cerca de 30 mil mortes diretas por ano, além de contribuir para óbitos indiretos. Os pacientes enfrentam limitações severas, como cansaço extremo e dependência de cuidadores, com uma expectativa de vida que pode ser inferior à de muitos tipos de câncer. O impacto econômico é significativo, com custos de hospitalizações que superam R$ 1 bilhão anualmente, sem contar a perda de qualidade de vida.
Mais de 70% dos casos de IC são evitáveis, resultantes de fatores modificáveis como hipertensão, diabetes e sedentarismo. A falta de políticas de prevenção eficazes é uma falha crítica. Campanhas educativas e acesso a tratamentos modernos são essenciais, mas muitas vezes não estão disponíveis na rede pública. O diagnóstico tardio e a dificuldade de acesso a medicamentos eficazes complicam ainda mais o tratamento.
Embora existam terapias comprovadas, como inibidores de SGLT2 e sacubitril/valsartana, a disponibilidade é limitada. A gestão da IC requer uma abordagem integrada, com equipes multidisciplinares e programas de reabilitação. Países que implementaram programas estruturados de manejo da IC conseguiram reduzir hospitalizações e mortalidade, demonstrando que é possível avançar.
Iniciativas como o uso da telemedicina têm mostrado eficácia no monitoramento remoto de pacientes, evitando complicações. Ferramentas de inteligência de dados podem identificar pacientes em risco e otimizar recursos. Contudo, é crucial que essas soluções sejam ampliadas para áreas além dos grandes centros urbanos, garantindo acesso equitativo a todos os pacientes.
O Brasil precisa urgentemente de políticas nacionais focadas na insuficiência cardíaca, priorizando a prevenção e o diagnóstico precoce. A união da sociedade civil pode fazer a diferença, apoiando projetos que visem melhorar a qualidade de vida dos pacientes e garantir acesso a tratamentos adequados. Juntos, podemos transformar essa realidade e oferecer esperança a milhões de brasileiros que enfrentam essa condição debilitante.

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