O Mapa da Desigualdade 2024 revela que Moema lidera em educação, saúde e segurança em São Paulo, enquanto Brasilândia apresenta os piores índices, evidenciando a persistente desigualdade na cidade.

O Mapa da Desigualdade 2024, divulgado em 26 de junho, revela que o distrito de Moema, na Zona Sul de São Paulo, apresenta os melhores indicadores em educação, saúde e segurança. Em contrapartida, Brasilândia, localizada na Zona Norte, possui os piores índices. A pesquisa, realizada pela Rede Nossa São Paulo, analisa dados socioeconômicos e serviços de 96 distritos da capital paulista.
Moema obteve uma pontuação de 75,6 pontos, seguida por Butantã com 74 pontos e Vila Mariana com 71 pontos. Entre os dez distritos com os piores indicadores, a maioria está nas periferias das zonas Sul e Norte, incluindo Tremembé e Capão Redondo. Brasilândia, com apenas 49,39 pontos, destaca-se negativamente, evidenciando a persistência das desigualdades na cidade.
A pesquisa considera 11 áreas, incluindo saúde, educação e segurança pública. Em Moema, a expectativa de vida é de 79 anos, enquanto em Brasilândia é de 64 anos. A mortalidade materna também apresenta uma discrepância alarmante: zero em Moema e 65,45 por 100 mil nascidos em Brasilândia. Esses dados ressaltam a desigualdade entre os distritos, mesmo em uma cidade rica como São Paulo.
Na mobilidade urbana, a diferença é igualmente significativa. O tempo médio de deslocamento para quem vive na Sé é de 26 minutos, enquanto moradores da Pedreira, no extremo sul, gastam em média 53 minutos. Além disso, dez distritos não possuem favelas, enquanto em Brasilândia, 24,71% dos domicílios estão localizados em áreas de favela.
Na educação, a situação é preocupante. Quarenta e um distritos têm notas abaixo da média nacional do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) nos anos iniciais do ensino fundamental. A Vila Mariana, por exemplo, alcançou uma nota de 7,3, quase 50% superior à média do Pari, que é de 4,8. Esses dados demonstram a disparidade na qualidade do ensino em São Paulo.
Esses números evidenciam a necessidade urgente de ações para reduzir as desigualdades na cidade. Projetos que visem melhorar as condições de vida e educação em áreas como Brasilândia são essenciais. A união da sociedade civil pode fazer a diferença e proporcionar oportunidades para os menos favorecidos, contribuindo para um futuro mais igualitário.

São Pedro da Aldeia (RJ) inaugura, no dia 23, duas salas de cinema com ingressos populares, parte do programa “Cinema da Cidade”, com show de Buchecha e exibição do filme "Nosso Sonho". O espaço é acessível e custou R$ 4,7 milhões.

A restrição no horário de funcionamento das distribuidoras de bebidas no Distrito Federal resultou em uma queda significativa nos homicídios. Dados de 2025 mostram redução de 23% nos assassinatos e 66% entre 0h e 6h.

A exposição "Paiter Suruí, gente de verdade" no IMS, em São Paulo, reúne mais de 900 fotografias que retratam a cultura e a história do povo Paiter Suruí desde os anos 1970. As imagens, coletadas na Terra Indígena Sete de Setembro, foram feitas por indígenas e revelam a evolução do uso da fotografia em suas comunidades. A mostra, que ficará em cartaz até novembro, é uma iniciativa do Coletivo Lakapoy e destaca a importância da documentação visual na preservação da identidade cultural.

A Veja, marca de tênis sustentável, abre sua primeira loja no Brasil na Rua Oscar Freire, em São Paulo, com um projeto brutalista de 600m² e um programa de recuperação de calçados usados. A flagship, a maior da marca, promove experiências culturais e reforça seu compromisso com a sustentabilidade.

Levantamento do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) revela aumento de quase 90% no acesso de pessoas em situação de rua aos serviços de saúde, com melhorias significativas no atendimento. A pesquisa, divulgada pelo Governo do DF, mostra que o uso de unidades básicas de saúde subiu de 36,7% para 51,7%, e o atendimento em hospitais aumentou de 20,7% para 36,9%. Ações como o Consultório na Rua têm sido essenciais para esses avanços.

Pesquisas recentes sugerem que o café pode proteger o cérebro contra a doença de Parkinson, que afeta mais de 200 mil brasileiros, apresentando sintomas como perda do olfato e rigidez muscular. O diagnóstico precoce é crucial para um tratamento eficaz.