O Hospital Mont Serrat, em Salvador, é o primeiro do SUS dedicado a cuidados paliativos, oferecendo atendimento humanizado e focado na qualidade de vida de pacientes com doenças graves. A instituição, que funciona em um casarão do século 19, destaca-se pela abordagem centrada no paciente e na família, promovendo conforto e dignidade nos momentos finais.
O Hospital Mont Serrat, localizado em Salvador, é o primeiro e único hospital de cuidados paliativos do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Inaugurado em janeiro de 2023, o hospital tem como foco a melhoria da qualidade de vida de pacientes com doenças graves, oferecendo um atendimento humanizado que também considera o bem-estar dos familiares. A abordagem dos cuidados paliativos visa aliviar o sofrimento físico, psicológico e espiritual, sem acelerar ou abreviar o processo de morte.
A estrutura do Mont Serrat, que ocupa um casarão do século dezenove, conta com 64 leitos e não possui unidades de terapia intensiva, pois a proposta é proporcionar um ambiente acolhedor e tranquilo. A médica Karoline Apolônia destaca que a internação no hospital é uma alternativa para pacientes que já enfrentaram "conversas difíceis" sobre prognósticos irreversíveis e que não têm mais opções de tratamento curativo.
Os relatos de pacientes e familiares evidenciam a importância do cuidado oferecido. Ayrton dos Santos Pinheiro, de noventa anos, expressou sua gratidão ao descobrir que estava em um local que trazia boas lembranças de sua juventude. Seu filho, Ayrton Junior, ressaltou a atenção recebida, que inclui perguntas sobre preferências pessoais, como alimentação e hobbies, promovendo um ambiente de relaxamento e cuidado.
O hospital também se destaca pela Sala da Saudade, um espaço onde as famílias podem se despedir de seus entes queridos em um ambiente acolhedor. A equipe do Mont Serrat, composta por quatrocentas e trinta pessoas, passa por treinamentos que enfatizam a empatia e o cuidado, criando um ambiente onde cada paciente é tratado com dignidade e respeito.
Com o aumento da população idosa no Brasil, a demanda por cuidados paliativos tende a crescer. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que a proporção de idosos na população brasileira quase dobrou entre os anos 2000 e 2023. A médica Karoline Apolônia defende que mais instituições como o Mont Serrat são necessárias para atender essa demanda crescente.
Histórias como a de Donizete Santana de Oliveira, que recebeu cuidados paliativos após um diagnóstico de câncer, mostram a importância desse tipo de atendimento. Sua esposa, Ângela, expressou alívio ao saber que ele estaria em um lugar que proporcionaria um fim sem dor. Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois a união pode fazer a diferença na vida de muitas famílias que enfrentam momentos difíceis.
Três novas produções teatrais estreiam na Tijuca, abordando temas como inclusão e diversidade. "O menino ao avesso" explora identidade infantil, enquanto "Essa peça tem beijo gay" discute visibilidade LGBTQIAPN+. O musical "Zé Ketti, eu quero matar a saudade!" celebra a memória do compositor negro.
Letícia dos Santos, Mestra em Ciência da Computação, desenvolveu o robô autônomo TIAGo-135, com 93% de sucesso em testes, e agora investiga sistemas de múltiplos robôs no doutorado na UFRGS. A pesquisa visa facilitar a vida de pessoas com mobilidade reduzida em ambientes domésticos e industriais.
A FEMAMA lançou a campanha "PCDT Rosa: quantos passos faltam?" para pressionar o Ministério da Saúde a disponibilizar tratamentos para câncer de mama, após 8.932.000 passos dados sem acesso. A urgência é garantir a qualidade de vida das pacientes.
O edital do Laboratório de Inovação em Saúde do Programa Mais Médicos recebeu setenta e quatro propostas, com destaque para a participação do Nordeste. Resultados da avaliação serão divulgados em julho.
Jovens dominam a Bienal do Livro, com ingressos esgotados e forte presença no BookTok. Autores como Lynn Painter e Ariani Castelo se destacam, impulsionando vendas e engajamento literário.
O governo federal estabeleceu a reserva de 8% das vagas em contratações públicas para mulheres vítimas de violência, incluindo mulheres trans e travestis, priorizando as pretas e pardas. A medida visa fortalecer a proteção e inclusão dessas mulheres no mercado de trabalho.