O governo brasileiro lançou o Plano Safra da Agricultura Familiar 2025/26, com R$ 78,2 bilhões em crédito, destacando taxas de juros acessíveis e incentivos à produção sustentável. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou a importância do plano para pequenos agricultores e a necessidade de melhorias contínuas.
O governo brasileiro lançou o Plano Safra da Agricultura Familiar 2025/26, que disponibiliza R$ 78,2 bilhões em crédito pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O plano, que entra em vigor a partir de 1º de julho e se estende até junho de 2026, representa um aumento de 2,89% em relação ao ano anterior, alcançando o maior valor da série histórica. O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, destacou a importância das taxas de juros acessíveis para os pequenos agricultores.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do evento de lançamento e reconheceu que, embora o plano seja positivo, ainda não é o ideal. Ele enfatizou que o plano é fruto de um processo contínuo de reivindicações dos agricultores e que busca garantir melhores condições de crédito. Lula também mencionou a necessidade de fornecer máquinas adequadas para aumentar a produtividade dos pequenos produtores.
O novo Plano Safra abrange todo o território nacional e visa atender aqueles que mais necessitam. O total de recursos destinados aos pequenos agricultores, somando todas as políticas de apoio, chega a R$ 89 bilhões, superando os R$ 85,7 bilhões da safra anterior. Esses recursos incluem crédito rural, compras públicas, seguro agrícola, assistência técnica e garantias de preço mínimo.
As taxas de juros para a agricultura familiar variam de 0,5% a 8% ao ano, dependendo das modalidades de investimento e do porte do produtor. Para a produção de alimentos essenciais, a taxa de juros permanece em 3% ao ano. Agricultores que optarem por práticas sustentáveis, como a produção orgânica, terão acesso a taxas de 2% ao ano, refletindo uma prioridade do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
O subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, informou que o custo total da subvenção do plano será de R$ 9,5 bilhões, com a metade do investimento sendo realizada agora e a outra metade no início do próximo ano. Ele também destacou que 25 instituições financeiras devem operar crédito equalizado durante a safra.
Com o aumento de recursos e a manutenção de taxas de juros acessíveis, o Plano Safra da Agricultura Familiar busca fortalecer a base produtiva do país. Iniciativas como essa podem ser impulsionadas pela sociedade civil, que tem um papel fundamental em apoiar os pequenos agricultores e promover a produção sustentável, contribuindo para um futuro mais justo e igualitário.
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