O Ministério da Saúde anunciou um aumento de 55% na inserção de DIUs na atenção primária, passando de 52 mil em 2022 para 80,3 mil em 2024, visando melhorar o acesso a métodos contraceptivos. A falta de capacitação e resistência cultural ainda dificultam a adesão ao método.

A inserção de dispositivos intrauterinos (DIUs) nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do Brasil é alarmantemente baixa, com apenas 19,7% das UBSs realizando esse procedimento, conforme um censo nacional do Ministério da Saúde. O estudo, que abrangeu cerca de 50 mil estabelecimentos de saúde da Atenção Primária à Saúde (APS) no Sistema Único de Saúde (SUS), também revelou que 60,4% das unidades necessitam de reformas e que apenas 21% possuem salas para coleta de exames laboratoriais.
O Ministério da Saúde anunciou um aumento significativo de 55% na inserção de DIUs na atenção primária, passando de 52 mil em 2022 para 80,3 mil em 2024. Para isso, o ministério está promovendo a capacitação de mais profissionais, incluindo médicos e enfermeiros, especialmente em regiões remotas. No entanto, a falta de treinamento e a insegurança dos profissionais em realizar o procedimento ainda são barreiras importantes.
O médico de família Gustavo Gusso destacou que o programa Mais Médicos não oferece formação adequada para a inserção de DIUs, o que contribui para a baixa taxa de procedimentos. Fabiano Guimarães, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina e Comunidade, reforçou que a falta de treinamento é um dos principais entraves, embora o procedimento não seja complexo. A enfermeira Carmem Silvia Guariente acrescentou que muitos profissionais têm receio de complicações, mesmo sabendo que o procedimento é simples.
Além das questões de capacitação, existem fatores culturais que influenciam a escolha das mulheres pelo uso de pílulas anticoncepcionais em vez do DIU. A médica Fátima Marinho, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), apontou que preconceitos e desinformação sobre o DIU geram insegurança nas mulheres, resultando em uma demanda reduzida por esse método contraceptivo.
Dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS/IBGE) de 2019 indicam que apenas 4% das mulheres em idade reprodutiva utilizam o DIU, enquanto a pílula anticoncepcional é a mais comum, com 38% de adesão. O DIU, que pode permanecer no corpo por até dez anos, é uma opção eficaz e não hormonal, mas ainda enfrenta resistência devido à falta de informações e ao medo de complicações.
O Ministério da Saúde está trabalhando para ampliar o acesso a métodos contraceptivos, incluindo o DIU, e já destina R$ 2,8 bilhões por ano às equipes de saúde da família que realizam o procedimento. A união da sociedade civil é fundamental para promover a conscientização e a educação sobre saúde reprodutiva, ajudando a desmistificar o uso do DIU e a garantir que mais mulheres tenham acesso a esse método contraceptivo seguro e eficaz.

Carla Naiana de Menezes Mota, empreendedora do Piauí, deixou um emprego em Goiânia para abrir uma loja de moda feminina em Ribeiro Gonçalves, faturando R$ 200 mil e criando uma feira que movimentou R$ 500 mil. Ela foi reconhecida com o Troféu Ouro do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios em 2023, destacando-se como uma influenciadora regional e promovendo o crescimento econômico local.

Marcella Eni Garcia Corrêa, empresária de 29 anos, superou a leucemia após transfusões de sangue e agora conscientiza sobre a importância da doação. Sua história destaca como um gesto anônimo pode salvar vidas.

A deputada Daiana Santos apresentou um projeto de lei para proteger mulheres vítimas de violência política de gênero, após ataques à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, no Senado. A proposta visa garantir direitos e segurança a defensoras de direitos humanos e líderes comunitárias, permitindo que solicitem proteção das autoridades competentes.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vetou partes da atualização da lei dos direitos das pessoas com deficiência, incluindo incentivos ao empreendedorismo e reestruturação da Secretaria de Educação Especial. O governo argumenta que os vetos visam evitar insegurança jurídica e conflitos com legislações vigentes. O Congresso Nacional ainda irá decidir sobre a manutenção ou derrubada dos vetos.

Maiara, da dupla com Maraisa, revelou que faz acompanhamento psicológico e psiquiátrico há mais de cinco anos, destacando a importância de cuidar da saúde mental e combater preconceitos. A declaração gerou discussões nas redes sociais.

Sobreviventes de câncer pediátrico na América Latina enfrentam sérias complicações físicas e mentais, com apenas um terço realizando exames regulares. Estudo destaca a urgência de acompanhamento estruturado e políticas públicas eficazes.