O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vetou partes da atualização da lei dos direitos das pessoas com deficiência, incluindo incentivos ao empreendedorismo e reestruturação da Secretaria de Educação Especial. O governo argumenta que os vetos visam evitar insegurança jurídica e conflitos com legislações vigentes. O Congresso Nacional ainda irá decidir sobre a manutenção ou derrubada dos vetos.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vetou partes do projeto que atualiza a lei sobre os direitos das pessoas com deficiência. A nova norma, sancionada com nove vetos, foi publicada no Diário Oficial da União no dia 1º de julho. Entre os trechos barrados, destaca-se a inclusão de incentivos ao empreendedorismo nas diretrizes da política nacional voltada a esse público. O governo argumentou que a proposta faz referência a estruturas administrativas extintas, o que poderia gerar insegurança jurídica e conflitos com legislações mais recentes.
Além disso, foram vetados dispositivos que mencionavam a extinta Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Corde). O governo alegou que a referência a essas estruturas comprometia a aplicação prática da norma e poderia prejudicar a continuidade de políticas públicas já estabelecidas. Outro trecho vetado previa a reestruturação da Secretaria de Educação Especial no Ministério da Educação, o que, segundo o Executivo, ignora mudanças administrativas já implementadas.
O veto à proposta que condicionava a matrícula de alunos com deficiência em escolas regulares à sua “capacidade de integração” também foi justificado. O governo defendeu que a educação inclusiva deve ser garantida a todos, sem discriminação. Os vetos foram recomendados pelos ministérios da Educação, do Trabalho, dos Direitos Humanos e pela Advocacia-Geral da União (AGU).
O Congresso Nacional agora irá analisar os vetos e decidir se os mantém ou os derrubam. Essa decisão é crucial, pois pode impactar diretamente as políticas públicas voltadas para a inclusão e os direitos das pessoas com deficiência no Brasil. A atualização da lei é um passo importante, mas os vetos levantam preocupações sobre a efetividade das diretrizes propostas.
As mudanças no projeto visavam fortalecer a inclusão e garantir direitos fundamentais, mas os vetos podem limitar o avanço dessas iniciativas. A sociedade civil deve se mobilizar para garantir que as necessidades das pessoas com deficiência sejam atendidas e que as políticas públicas sejam efetivas e inclusivas.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a ter acesso a oportunidades e direitos. Projetos que promovem a inclusão e o apoio a pessoas com deficiência merecem ser estimulados pela sociedade, garantindo que todos tenham a chance de prosperar e se desenvolver plenamente.

Pesquisa da Universidade Federal do Ceará (UFC) confirma que o uso de redes em hospitais melhora o ganho de peso e o desenvolvimento de bebês prematuros, com resultados positivos entre julho de 2022 e outubro de 2023.

A Justiça Federal no Acre suspendeu uma resolução do Conselho Federal de Medicina que restringia terapias hormonais e cirurgias de transição de gênero para crianças e adolescentes. A decisão, motivada por um pedido do Ministério Público Federal, destaca os riscos à saúde da população trans e a necessidade urgente de tratamentos adequados. O juiz Jair Facundes enfatizou a falta de justificativas médicas para as mudanças e a importância de um debate amplo antes de qualquer alteração nas diretrizes.

O governo paulista avança na realocação de famílias da Favela do Moinho, com 719 das 821 já aderindo ao plano, enquanto tensões políticas surgem entre os governos federal e estadual. A requalificação da Favela do Moinho, que abriga 821 famílias em condições precárias, gera polêmica devido à propriedade federal do terreno. O projeto visa reassentar moradores e criar um parque, mas enfrenta resistência política.

O Sesc São Caetano promove em maio dois espetáculos teatrais que abordam temas sociais relevantes, como patriarcado e acessibilidade. As apresentações, com foco na reflexão e inclusão, ocorrem às sextas-feiras.

Policiais militares resgataram uma recém-nascida abandonada em Belford Roxo. A menina, chamada Bárbara, está estável na UTI neonatal após receber os primeiros socorros.

Denis Mukwege, ginecologista congolês e Nobel da Paz, lançou a campanha Linha Vermelha na Rio Innovation Week, visando erradicar o estupro como arma de guerra e responsabilizar estados por suas consequências devastadoras.