O governo paulista avança na realocação de famílias da Favela do Moinho, com 719 das 821 já aderindo ao plano, enquanto tensões políticas surgem entre os governos federal e estadual. A requalificação da Favela do Moinho, que abriga 821 famílias em condições precárias, gera polêmica devido à propriedade federal do terreno. O projeto visa reassentar moradores e criar um parque, mas enfrenta resistência política.
O governo do estado de São Paulo iniciou a realocação das famílias da Favela do Moinho, localizada na região central da capital. O projeto visa requalificar a área, que abriga 821 famílias em condições precárias, e já conta com a adesão de 719 delas. As negociações para a realocação não são compulsórias e envolvem a Defensoria Pública, líderes comunitários e representantes do estado e do município. Até o momento, dez famílias foram realocadas, e 496 já escolheram novos imóveis.
O plano do governo estadual inclui a criação do Parque do Moinho no local da favela. As famílias que não têm unidades prontas para se mudar receberão R$ 2,4 mil de auxílio-mudança e R$ 800 mensais de auxílio-moradia. O custo será compartilhado entre o estado e a prefeitura. O governo afirma que mais de 1.500 unidades habitacionais estão disponíveis, principalmente em áreas centrais como Brás e Barra Funda, facilitando a manutenção das rotinas dos moradores.
Apesar da adesão expressiva das famílias, o projeto enfrenta tensões políticas. O terreno da favela é de propriedade federal, o que gerou um impasse entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador Tarcísio de Freitas. A Secretaria de Patrimônio da União (SPU) solicitou alterações no plano de reassentamento, o que tem gerado críticas da equipe do governador, que aponta uma suposta “má vontade” do governo federal.
A questão da realocação de moradores de favelas é delicada, especialmente devido a experiências passadas em que programas habitacionais deslocaram famílias para áreas distantes, sem infraestrutura adequada. No entanto, o caso da Favela do Moinho é diferente, pois os moradores serão realocados em áreas centrais, onde as condições de vida são mais dignas e seguras.
Além dos problemas de urbanização, a favela enfrenta altos índices de violência, o que torna a realocação ainda mais urgente. O governo estadual e municipal precisam encontrar um consenso para que o projeto avance. A criação de um parque e a oferta de moradias dignas são essenciais para melhorar a qualidade de vida dos moradores e revitalizar a área central de São Paulo.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que visem apoiar a realocação e a melhoria das condições de vida dos moradores da Favela do Moinho são fundamentais. A mobilização em torno dessas causas pode garantir que as famílias tenham acesso a moradias dignas e a um futuro melhor.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou uma medida provisória que garante energia elétrica gratuita a 16 milhões de brasileiros de baixa renda. A nova tarifa social isenta famílias com renda de até meio salário mínimo e consumo de até 80 kWh/mês. Além disso, a proposta prevê isenção da Conta de Desenvolvimento Energético para famílias com renda entre meio e um salário mínimo que consomem até 120 kWh/mês. A partir de dezembro de 2027, consumidores poderão escolher seu fornecedor de energia, promovendo maior liberdade no setor elétrico.
Anásia Brandão, após mais de dois anos, voltou a nadar em piscina, graças a um evento do CER II de Taguatinga, que promove a inclusão de pacientes com estomias, combatendo o preconceito.
Sebastião Salgado, fotógrafo brasileiro, faleceu aos 81 anos. Em seu último vídeo, agradeceu à Escola de Samba Boa Vista pela homenagem em seu samba-enredo de 2025, destacando o Movimento Sem Terra.
O GSH Banco de Sangue de Brasília enfrenta uma crise, com estoques 75% abaixo do ideal, e faz um apelo urgente por doações, especialmente de sangue tipo O negativo, antes e após as férias. A queda nas doações é atribuída ao período de férias e ao aumento de doenças respiratórias. A entidade destaca que um simples gesto pode salvar vidas e pede que pessoas saudáveis compareçam para doar. O atendimento ocorre de segunda a sábado, e a doação é rápida e segura.
Ywyzar Tentehar, jovem atriz do povo Tentehar, destaca a pintura corporal como símbolo de luta no Acampamento Terra Livre, em Brasília, em defesa dos direitos indígenas.
A segunda edição do Festival Artes em Redes ocorrerá de 29 de julho a 3 de agosto no Parque Glória Maria, em Santa Teresa, com 42 artistas e atividades gratuitas. O evento destaca a cultura periférica e promove a interação entre diversas linguagens artísticas, como música, exposições e oficinas. A iniciativa busca valorizar os territórios periféricos como espaços de criação e reflexão cultural.