Anásia Brandão, após mais de dois anos, voltou a nadar em piscina, graças a um evento do CER II de Taguatinga, que promove a inclusão de pacientes com estomias, combatendo o preconceito.
Anásia Brandão, de cinquenta anos, realizou um sonho nesta terça-feira, 13 de maio: tomar banho de piscina, algo que não fazia há mais de dois anos. Essa pausa se deve ao procedimento cirúrgico que a levou a viver com uma bolsa de estomia, uma abertura artificial no corpo para a eliminação intestinal. Anásia compartilha que, para quem tem essa condição, o acolhimento e a ausência de preconceito são raros. “Até na família da gente tem preconceito”, lamenta.
O evento, promovido pelo Centro Especializado em Reabilitação (CER) II de Taguatinga, reuniu vinte pacientes atendidos no ambulatório de estomias. A ação teve como objetivo desestigmatizar e promover a convivência entre os participantes. Anásia, que já havia tomado banho de cachoeira de forma discreta, descreveu a experiência na piscina como um momento de alegria e liberdade.
A supervisora do CER II, Kênia Cardoso, enfatizou a importância de proporcionar aos pacientes a oportunidade de usufruir de espaços como a piscina e a praia, sem que isso se torne uma limitação. “O foco foi promover a convivência, o protagonismo e a desestigmatização dos pacientes”, afirmou. A aposentada Lúcia de Oliveira Passos, de setenta e oito anos, também participou do evento e destacou a relevância do acolhimento humano no tratamento.
O CER II de Taguatinga atende cerca de quatrocentos e cinquenta pacientes com estomias intestinais e urinárias, além de outros com lesões de pele e alterações urinárias. As consultas são agendadas conforme a demanda dos pacientes, com intervalos que podem variar de três meses a períodos menores. A enfermeira Márcia Martins explicou que o trabalho é voltado para a educação do paciente, permitindo que cuidem de sua condição em casa.
A equipe do CER II é composta por quatro enfermeiras, duas técnicas em enfermagem, uma nutricionista e uma psicóloga, garantindo um atendimento individualizado. O centro atende pacientes da Região de Saúde Sudoeste, que inclui Taguatinga e outras localidades. Além disso, há outros onze ambulatórios da Secretaria de Saúde do Distrito Federal que oferecem suporte em diferentes regiões.
Iniciativas como essa são essenciais para promover a inclusão e o bem-estar de pessoas com estomias. A união da sociedade civil pode fazer a diferença, apoiando projetos que visam melhorar a qualidade de vida desses pacientes e combater o preconceito. Juntos, podemos criar um ambiente mais acolhedor e solidário.
A prefeitura do Rio de Janeiro lançou o programa Reviver Centro Patrimônio Pró-Apac, que visa recuperar imóveis degradados com subsídios de R$ 3.212 por metro quadrado. O prefeito Eduardo Paes destacou a importância da iniciativa para revitalizar o Centro Histórico e garantir a segurança do patrimônio e da população.
A nova Lei das Pesquisas Clínicas no Brasil visa aumentar o número de estudos e facilitar o acesso a tratamentos inovadores, destacando histórias de pacientes beneficiados. A legislação garante que participantes não arcariam com custos, promovendo avanços na saúde pública.
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) promove terapia comunitária mensal para mães e cuidadoras de pessoas com deficiência, visando o fortalecimento emocional e troca de experiências. A iniciativa, coordenada pela cirurgiã-dentista Andréia Aquino, busca oferecer suporte integral e acolhimento, destacando a importância do cuidado com quem cuida.
O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) reformulou seu modelo de visitas, permitindo acesso direto aos pacientes e introduzindo visitas pet, resultando em mais de 50 visitas na primeira semana. A mudança visa fortalecer vínculos familiares e proporcionar suporte emocional.
O Ministério da Educação (MEC) elevou o teto de financiamento do Fies para Medicina de R$ 60 mil para R$ 78 mil, a partir do 2º semestre de 2025, mas estudantes ainda enfrentam dificuldades financeiras.
O trabalho infantil no Brasil, embora proibido, persiste e resulta em um alarmante aumento de acidentes fatais, com 42 mortes em 2024, um crescimento de 223% desde 2020. A pandemia intensificou essa realidade.