Impacto Social

Hospital São Vicente de Paulo adota novo modelo de visitas para fortalecer vínculos familiares e humanizar atendimento

O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) reformulou seu modelo de visitas, permitindo acesso direto aos pacientes e introduzindo visitas pet, resultando em mais de 50 visitas na primeira semana. A mudança visa fortalecer vínculos familiares e proporcionar suporte emocional.

Atualizado em
July 2, 2025
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Sandro Araújo/Agência Saúde DF

O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), vinculado à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), implementou um novo modelo de visitas que visa aproximar os pacientes internados de seus familiares. A mudança, que começou no final de junho, substitui a antiga sala de visitas por um formato mais acolhedor, permitindo que os familiares acessem diretamente os ambientes de cuidado. A iniciativa é acompanhada por uma equipe multiprofissional, garantindo a segurança e o conforto dos pacientes.

A antiga sala de visitas, que apresentava baixa adesão, foi desativada. Antes, apenas um paciente recebia visitas por dia, mas na primeira semana do novo modelo, mais de cinquenta pacientes foram visitados. Em um único dia, dezoito pacientes receberam visitas, evidenciando a eficácia da mudança. As visitas agora ocorrem diariamente, sem necessidade de agendamento, e os familiares podem permanecer por até duas horas, com possibilidade de extensão.

O novo modelo também permite que grupos de visitantes acessem áreas como enfermaria e pronto-socorro, além de incluir a participação de crianças e idosos, desde que haja comunicação prévia com a equipe do hospital. A diretora de assistência à saúde do HSVP, Thaís Braga, destaca a importância de organizar o fluxo de visitantes, especialmente para grupos mais sensíveis.

Outro aspecto inovador são as visitas pet, que têm proporcionado suporte emocional aos pacientes. Luiz Gustavo Teles, responsável técnico de assistência em psiquiatria do HSVP, ressalta que a presença de animais no ambiente terapêutico ajuda a amenizar sintomas de ansiedade e solidão, além de estimular a interação e afetividade entre pacientes e familiares.

Alan Derlon, que visitou sua esposa internada, compartilhou sua experiência positiva: “Poder entrar, conhecer os espaços, ver onde ela está sendo cuidada, isso traz alívio. Está tudo bem organizado e nos sentimos acolhidos.” A reformulação também integrou os profissionais que atuavam na sala anterior às equipes assistenciais, fortalecendo o cuidado contínuo.

Iniciativas como essa são fundamentais para humanizar o atendimento em hospitais. A união da sociedade civil pode contribuir significativamente para a continuidade e expansão de projetos que promovem o bem-estar emocional de pacientes e familiares. O apoio a essas causas é essencial para garantir que mais pessoas tenham acesso a um atendimento mais humano e acolhedor.

Saúde DF
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