A médica neonatologista Lilia Maria Caldas Embiruçu, com vasta experiência em cuidados paliativos, acolhe famílias em luto e promove dignidade na despedida de bebês. A nova lei garante apoio humanizado e capacitação a profissionais de saúde.

A médica neonatologista Lilia Maria Caldas Embiruçu, com uma carreira dedicada ao cuidado de bebês prematuros e em situações críticas na Bahia, tem se destacado por seu trabalho humanizado. Recentemente, foi sancionada a lei que institui a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental, que assegura cuidados a famílias que enfrentam a perda de bebês, além de capacitação para profissionais de saúde. Essa iniciativa é um avanço significativo na abordagem do luto e do acolhimento familiar.
Em seu trabalho no Hospital Geral Roberto Santos, em Salvador, Lilia lida com casos complexos que chegam de todo o estado. Com uma experiência que inclui a perda de seu pai no dia de sua formatura, ela desenvolveu uma visão sensível sobre a morte e o luto. "A mãe que tem um bebê natimorto é como se ela mesma fosse a urna desse bebê", afirma Lilia, ressaltando a profundidade emocional que envolve essas situações.
O trabalho de Lilia vai além do atendimento médico. Ela confecciona roupinhas e pequenos caixões para bebês que não sobrevivem, garantindo que tenham uma despedida digna. "Você não encontra roupas desse tamanho nas lojas", explica. Essas ações visam proporcionar um ritual de despedida que ajude as famílias a lidarem com a dor da perda, transformando a morte prevista em uma vida vivida, mesmo que por pouco tempo.
Além de roupas e caixões, Lilia também cria caixas de memórias, que podem incluir fotos, cartas e outros itens significativos. Ela acredita que essas lembranças são fundamentais para o processo de luto. "Quando um bebê morre dentro do útero, a mãe está completamente atrelada a essa criança de forma psíquica, mas não tem a dor compreendida pela sociedade", destaca a psicóloga Daniela Bittar, que complementa a importância de se criar memórias mesmo em situações difíceis.
O trabalho de Lilia é um exemplo de como a medicina pode ser humanizada. Ela busca sempre atender às necessidades emocionais das famílias, como quando uma mãe pediu que seu bebê conhecesse o mar. Lilia fez o possível para realizar esse desejo, mostrando que pequenos gestos podem ter um grande impacto na vida das pessoas em momentos de dor.
Iniciativas como a de Lilia são essenciais para promover um cuidado mais humano e acolhedor. A nova lei que garante apoio a famílias em luto é um passo importante, mas a sociedade civil também pode contribuir. Projetos que visam apoiar famílias que enfrentam a perda de um filho são fundamentais e merecem ser estimulados. A união em torno dessas causas pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas.

A ONU revela que apenas 35% dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estão avançando, com 18% em retrocesso, destacando a urgência em erradicar pobreza e desigualdades. O secretário-geral António Guterres enfatiza a necessidade de ação imediata.

Adriana Rabelo reestreia o monólogo "Visitando Camille Claudel" de 2 a 25 de agosto no Teatro Gláucio Gill, abordando machismo e saúde mental na vida da escultora. A obra destaca a luta por equidade de gênero e a sanidade de Camille, silenciada por sua época.

O Presença Festival retorna em 2025 no Rio de Janeiro, destacando artistas trans como Urias e Jaloo na abertura, com uma programação diversificada que inclui teatro, dança e cultura quilombola. O evento, que ocorre de 6 a 13 de junho, visa amplificar vozes plurais e promover a inclusão.

Helena Monteiro da Costa, última herdeira de um escravizado do século 19, ganhou reconhecimento aos 100 anos com a mudança do nome de uma travessa para Anísio José da Costa, homenageando seu pai.

Em abril de 2023, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou a desativação dos hospitais de custódia, mas apenas cinco estados cumpriram a medida até maio de 2024, enquanto São Paulo aumentou o número de internos.

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