A ONU revela que apenas 35% dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estão avançando, com 18% em retrocesso, destacando a urgência em erradicar pobreza e desigualdades. O secretário-geral António Guterres enfatiza a necessidade de ação imediata.
Quase uma década após o lançamento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) pela Organização das Nações Unidas (ONU), um novo relatório revela que apenas 35% das metas estão progredindo adequadamente. O documento, apresentado pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, em Nova York, destaca que cerca de metade das 17 metas está avançando lentamente, enquanto 18% delas enfrentam retrocessos. Guterres enfatiza que esses dados indicam uma emergência no desenvolvimento social.
O relatório aponta que as mudanças climáticas e os conflitos armados, como as guerras entre Irã e Israel e Ucrânia e Rússia, resultaram na remoção de aproximadamente 120 milhões de pessoas de suas casas, impactando negativamente o progresso dos ODS. Entre os objetivos mais desafiadores estão o ODS 1, que visa erradicar a pobreza, e o ODS 10, que busca reduzir desigualdades. Atualmente, mais de 800 milhões de pessoas vivem em extrema pobreza.
Outro desafio significativo é o ODS 6, que trata da gestão de água limpa e saneamento, com milhões de pessoas sem acesso a água potável e condições adequadas de higiene. Apesar das dificuldades, o relatório também destaca conquistas em diversas áreas, como educação, onde 110 milhões de jovens ingressaram na escola nos últimos dez anos, e igualdade de gênero, com aumento da participação feminina na política e redução do casamento infantil.
Na área da saúde, houve uma queda de 40% nas novas infecções por HIV desde 2010, além de mais de 2,2 bilhões de casos de malária evitados e 12,7 milhões de vidas salvas desde 2000. O meio ambiente também apresenta avanços, com um aumento nos projetos de conservação de ecossistemas e biodiversidade. A acessibilidade digital também melhorou, com 92% da população mundial tendo acesso à eletricidade e um crescimento de 28 pontos percentuais no uso da internet desde 2015.
O relatório sugere que áreas como alimentação, energia, transformação digital, educação, empregos, clima e biodiversidade são prioritárias para garantir um impacto positivo até 2030. O subsecretário-geral da ONU para assuntos econômicos e sociais, Li Junhua, afirma que o momento é de ação, não de desespero. Ele destaca que já existem conhecimentos, ferramentas e parcerias disponíveis para promover uma transformação sustentável.
Essas informações ressaltam a importância de unir esforços para enfrentar os desafios sociais e ambientais. A mobilização da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a erradicação da pobreza e a promoção da igualdade. Projetos que buscam melhorar as condições de vida e garantir acesso a recursos essenciais podem fazer a diferença na vida de milhões de pessoas.
Na Câmara dos Deputados, discutiu-se a proteção de crianças na internet, com foco no PL 2628, que visa responsabilizar plataformas digitais pelos danos causados à infância. A reunião, presidida por Hugo Motta e Maria do Rosário, contou com a presença de ativistas e organizações de defesa da infância. O PL 2628 é considerado essencial para mitigar os impactos negativos das redes sociais, que têm contribuído para o aumento da depressão e ansiedade entre jovens no Brasil.
O Ministério da Saúde anunciou um aumento de 55% na inserção de DIUs na atenção primária, passando de 52 mil em 2022 para 80,3 mil em 2024, visando melhorar o acesso a métodos contraceptivos. A falta de capacitação e resistência cultural ainda dificultam a adesão ao método.
Projeto de lei propõe centros de apoio 24 horas para mulheres vítimas de violência no DF. A iniciativa, do deputado Hermeto (MDB), visa oferecer atendimento especializado e acolhimento imediato, atendendo a uma demanda urgente na região. Os centros serão instalados em áreas com altos índices de violência, com equipes multidisciplinares disponíveis a qualquer hora.
O Grupo L’Oréal e o Movimento pela Equidade Racial lançam o Código de Defesa e Inclusão do Consumidor Negro para combater o racismo no varejo de luxo e promover a equidade racial. A iniciativa surge após pesquisa que identificou práticas discriminatórias e propõe normas para melhorar a experiência de compra de consumidores negros.
A Secretaria de Estado da Mulher do Rio de Janeiro lançou um protocolo para prevenir a violência contra mulheres em estádios, em parceria com clubes locais. O aumento de 23,7% nas ameaças durante jogos motivou essa ação.
A Riachuelo lançou uma coleção de camisetas sustentáveis com passaporte digital, utilizando blockchain e inteligência artificial para garantir rastreabilidade. A iniciativa, em parceria com a Blockforce, visa promover uma moda mais ética e consciente, beneficiando agricultores locais e reduzindo emissões de carbono.