A campanha Paz no Trânsito, iniciada em 1996, reduziu mortes em Brasília e inspirou novas abordagens como Visão Zero e Cidades de 15 minutos, visando maior segurança viária e mobilidade ativa.

Reduzir as fatalidades no trânsito é um desafio global que requer a colaboração de diferentes esferas do governo e a mobilização da sociedade civil. A campanha Paz no Trânsito, lançada em 1996, é um exemplo de sucesso em Brasília, onde o número de mortes caiu de 704 para 431 em três anos, representando uma redução de 38,7%. Especialistas discutem agora novas abordagens, como o conceito de Visão Zero, que visa eliminar mortes no trânsito, e a criação de Cidades de 15 minutos, que priorizam a acessibilidade e a segurança dos cidadãos.
O Observatório Nacional de Segurança Viária, liderado por Paulo Guimarães, propõe a implementação da Visão Zero, que considera fatores como erros humanos e infraestrutura viária. Em vez de apenas sinalizar curvas perigosas, a abordagem sugere soluções como áreas de escape, que podem salvar vidas em caso de erro do motorista. Essa mudança de paradigma é fundamental para a segurança nas estradas e para a redução de acidentes.
Do ponto de vista urbanístico, Benny Schvarsberg, arquiteto e urbanista, defende a humanização das cidades, promovendo investimentos em mobilidade ativa, como ciclovias e calçadas seguras. O conceito de Cidades de 15 minutos sugere que todas as atividades essenciais estejam acessíveis em um deslocamento de apenas 15 minutos a pé ou de bicicleta, o que pode reduzir a emissão de gases e as fatalidades no trânsito.
Casos trágicos, como o do biólogo Pedro Deivison, que foi atropelado enquanto andava de bicicleta, ressaltam a urgência de mudanças. Seu pai, Pérsio Deivison, expressa a necessidade de respeitar pedestres e ciclistas, afirmando que a velocidade excessiva exclui as pessoas da convivência urbana. A combinação de alta velocidade, distrações e álcool ao volante é uma receita para tragédias, conforme aponta Malthus Galvão, ex-diretor do Instituto de Medicina Legal do Distrito Federal.
O sentimento de perda em acidentes de trânsito é profundo e muitas vezes traumático. Fabrício Lemos, psicólogo, explica que a perda repentina intensifica o luto, e a instalação de memoriais, como cruzes e ghost bikes, pode ajudar as famílias a lidarem com a dor. O pai de Pedro, ao instalar uma ghost bike no local do acidente, busca sensibilizar a sociedade para a causa cicloativista e homenagear outras vítimas.
O Governo do Distrito Federal tem investido em melhorias na infraestrutura viária, como faixas exclusivas para ônibus e ciclovias. O secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, destaca a importância de tornar o transporte público mais eficiente e acessível. A mobilização social, como a campanha Paz no Trânsito, deve ser estimulada para promover mudanças significativas. A união da sociedade pode fazer a diferença na vida das vítimas de acidentes e na construção de um trânsito mais seguro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou um novo sistema de alerta da Defesa Civil para o Nordeste, gerando reações nas redes sociais após um teste que surpreendeu moradores. A mensagem de teste, enviada a 36 municípios, provocou sustos e memes, com muitos reclamando de não terem recebido o alerta. O sistema, que visa informar sobre riscos climáticos, começará oficialmente na próxima quarta-feira.

Uma colaboração entre três CEPIDs resultou na descoberta de 62 novos fagos, que podem ser usados no combate a infecções hospitalares e contaminações alimentares. O projeto, liderado por Julio Cezar Franco, abre novas possibilidades na luta contra bactérias resistentes a antibióticos.

Levantamento do Ibross indica que 68,9% dos serviços de saúde do SUS geridos por Organizações Sociais de Saúde têm acreditação, refletindo um compromisso com a qualidade no atendimento. A pesquisa abrangeu 219 unidades, evidenciando a importância de capacitação e protocolos de segurança.

A Universidade Federal do Pará (UFPA) será sede da "Aldeia COP", que acolherá mais de três mil indígenas durante a Conferência das Partes (COP 30) em Belém, promovendo debates sobre justiça climática. A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, destacou que essa será a maior participação indígena na história da COP, com representantes de diversos países da bacia amazônica. A iniciativa visa garantir diálogos diretos com autoridades e ampliar a presença e a qualidade da participação indígena nos debates climáticos.

Donald Trump impôs uma tarifa de 50% sobre o açaí brasileiro, tornando o fruto um artigo de luxo nos EUA e ameaçando 300 mil empregos no Pará, maior produtor e exportador do Brasil. A medida pode agravar desigualdades sociais e comprometer a sustentabilidade econômica das comunidades amazônicas.

Ricardo Mello Araújo assume interinamente a prefeitura de São Paulo enquanto Ricardo Nunes viaja. Ele se envolve com usuários de drogas, buscando moradia e emprego.