A Universidade Federal do Pará (UFPA) será sede da "Aldeia COP", que acolherá mais de três mil indígenas durante a Conferência das Partes (COP 30) em Belém, promovendo debates sobre justiça climática. A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, destacou que essa será a maior participação indígena na história da COP, com representantes de diversos países da bacia amazônica. A iniciativa visa garantir diálogos diretos com autoridades e ampliar a presença e a qualidade da participação indígena nos debates climáticos.
A Universidade Federal do Pará (UFPA) será o local da "Aldeia COP", um espaço de acampamento destinado a povos indígenas de várias partes do mundo durante a Conferência das Partes (COP 30), que ocorrerá em Belém. O espaço terá capacidade para mais de três mil pessoas e servirá como ponto de encontro para debates e atividades sobre justiça climática. A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, anunciou a iniciativa durante a quinta reunião da Comissão Internacional de Povos Indígenas, realizada em 8 de agosto.
De acordo com a ministra, a expectativa é que esta edição da COP registre a maior participação indígena da história. "Estamos pleiteando junto à presidência da COP o número de quinhentos indígenas do Brasil e quinhentos de outras partes do mundo, todos credenciados na Zona Azul. Somados aos participantes da Zona Verde e da Cúpula dos Povos, esperamos cerca de três mil indígenas em Belém", afirmou Guajajara.
Para garantir a hospedagem, será necessário enviar uma lista de participantes à Comissão Internacional dos Povos Indígenas, devido à limitação de espaço. A proposta visa não apenas aumentar a presença numérica, mas também melhorar a qualidade da participação indígena, permitindo diálogos diretos com representantes de países e organizações internacionais.
Além de indígenas brasileiros, representantes de outros países da bacia amazônica, como Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Suriname, Guiana, Guiana Francesa e Venezuela, também devem participar. Eles destacam que a COP 30 é uma oportunidade para evidenciar as ameaças aos territórios indígenas e as contribuições dos povos originários no combate à crise climática.
A reunião de 8 de agosto também abordou a integração com outros círculos, como o de Finanças e o de Balanço Ético Global, além do uso de tecnologias digitais para ampliar a participação indígena nos debates. A inclusão de vozes indígenas é fundamental para que suas perspectivas e necessidades sejam consideradas nas discussões climáticas.
Iniciativas como a "Aldeia COP" são essenciais para fortalecer a presença indígena em eventos internacionais. A união em torno de causas que promovem a justiça climática pode gerar um impacto significativo, contribuindo para a proteção dos direitos e territórios dos povos originários. Mobilizar a sociedade civil em apoio a essas causas é um passo importante para garantir que as vozes indígenas sejam ouvidas e respeitadas.
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