Durante o CB.Saúde, a psicóloga Alessandra Arrais enfatizou a necessidade de espaços dedicados para mães em luto gestacional, conforme a Lei Distrital nº 1.478/2024, e criticou a desvalorização da dor por profissionais de saúde.
A saúde mental das mães, especialmente em situações de luto gestacional, foi um dos temas abordados no evento CB.Saúde, realizado em parceria entre o Correio e a TV Brasília. A psicóloga perinatal do Hospital Materno Infantil de Brasília, Alessandra Arrais, enfatizou a necessidade de um espaço adequado para mães que enfrentam a perda de bebês, conforme a Lei Distrital nº 1.478/2024. Ela destacou que a dor da perda é frequentemente invisibilizada e que ainda há muito desconhecimento sobre o luto gestacional.
Durante a entrevista, Arrais mencionou que muitas mulheres que perderam seus bebês enfrentam comentários desumanizadores, como a afirmação de que “era só um feto”, o que minimiza sua dor. Ela ressaltou a importância de criar um ambiente de escuta qualificada e de dar visibilidade a essa questão, que também afeta os pais. “Precisamos reconhecer e cuidar dessa dor”, afirmou a psicóloga.
Arrais também comentou sobre os cursos oferecidos pela Secretaria de Saúde, como o “Parto do Princípio”, que visa sensibilizar profissionais de saúde sobre a saúde mental materna durante todo o ciclo gravídico-puerperal, especialmente em casos de luto. A psicóloga enfatizou que a dor da perda deve ser reconhecida e tratada com seriedade.
A Lei Distrital nº 1.478/2024 estabelece que mães que perderam seus bebês têm direito a um espaço separado após o parto. Arrais relatou que muitas vezes essas mulheres são internadas na mesma enfermaria que mães com filhos vivos, o que pode ser extremamente doloroso. Ela compartilhou relatos de mães que, em momentos de luto, foram questionadas sobre a amamentação, o que agrava ainda mais a dor da perda.
O evento CB.Saúde trouxe à tona a necessidade urgente de um suporte emocional adequado para mães que enfrentam o luto gestacional. A psicóloga Alessandra Arrais fez um apelo para que a sociedade e os profissionais de saúde reconheçam a gravidade dessa situação e ofereçam o apoio necessário às mães enlutadas.
Nessa perspectiva, iniciativas que promovam a sensibilização e o suporte a essas mães são essenciais. A união da sociedade civil pode ser um fator determinante para melhorar a assistência e o acolhimento a essas mulheres, que precisam de apoio emocional e psicológico em um dos momentos mais difíceis de suas vidas.
UTIs inteligentes prometem revolucionar o cuidado crítico com integração de dados em tempo real e inteligência artificial, aumentando a segurança e eficiência no tratamento de pacientes graves. Essa inovação pode reduzir a mortalidade e melhorar o acesso à saúde de qualidade no Brasil.
Servidor da Prefeitura de Taubaté, Nilton Francisco Pereira dos Santos Silva, denuncia discriminação e assédio moral que resultaram em sua aposentadoria compulsória por invalidez psiquiátrica após uma avaliação médica de apenas seis minutos. Ele busca reverter a decisão na Justiça, enfrentando dificuldades financeiras e falta de apoio institucional.
Em 2024, a Randoncorp destacou-se ao aumentar em 80% a presença feminina na liderança e reduzir em 20% suas emissões com a Caldeira Verde, enquanto a WEG alcançou 28% de redução nas emissões e beneficiará 470 famílias com uma nova agroindústria.
O Centro de Inovação para Transição Energética (Etic) da USP promove concurso em que órgãos do setor elétrico desafiam a academia a apresentar soluções inovadoras, com prêmios de R$ 25 mil. Inscrições até 21 de maio.
O Ceasa do Grande ABC, em Santo André, receberá um investimento de R$ 259 milhões para expansão, aumentando boxes e criando um mercado municipal, com previsão de operação em 2026 e geração de 32 mil empregos.
Quatro escolas brasileiras estão entre as 50 finalistas do Prêmio de Melhor Escola do Mundo 2025, destacando iniciativas em superação de adversidades, inclusão digital e nutrição. A premiação será anunciada em outubro.