Donald Trump impôs uma tarifa de 50% sobre o açaí brasileiro, tornando o fruto um artigo de luxo nos EUA e ameaçando 300 mil empregos no Pará, maior produtor e exportador do Brasil. A medida pode agravar desigualdades sociais e comprometer a sustentabilidade econômica das comunidades amazônicas.
O estado do Pará, responsável por aproximadamente 90% da produção nacional de açaí, enfrenta um novo desafio com a recente imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, incluindo o açaí, anunciada por Donald Trump. Essa medida pode transformar o açaí em um artigo de luxo nos Estados Unidos, impactando diretamente cerca de 300 mil trabalhadores que dependem da cadeia produtiva do fruto no estado.
Os Estados Unidos são o principal mercado consumidor do açaí paraense, absorvendo cerca de 40% da produção local. A nova tarifa, que entra em vigor no dia 6 de agosto, foi oficializada por meio de um decreto assinado por Trump. Embora quase 700 itens tenham sido isentos da cobrança extra, o açaí não está entre eles, o que gera preocupações sobre a viabilidade econômica do setor.
Especialistas alertam que a elevação da taxação pode encarecer os produtos brasileiros no mercado norte-americano, reduzindo o volume de exportações e afetando toda a cadeia do açaí. O supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no Pará, Everson, destaca que a possível queda nas exportações pode aprofundar desigualdades sociais e comprometer a sustentabilidade econômica de comunidades tradicionais que atuam na extração e comercialização do fruto.
Denise Acosta, presidente do Sindicato das Indústrias de Frutas e Derivados do Estado do Pará (Sindfrutas), enfatiza que a decisão dos Estados Unidos representa uma ameaça concreta à indústria do açaí. O estado abriga um parque industrial especializado na transformação e exportação do produto, e a imposição de tributos elevados pode comprometer toda a estrutura produtiva, desde a colheita até a industrialização.
Nélio Bordalo Filho, economista e membro do Conselho Regional de Economia dos Estados do Pará e Amapá (CORECON PA/AP), reforça que a tarifa de 50% impactará diretamente o mercado paraense. A cadeia produtiva do açaí depende fortemente do mercado externo, especialmente dos Estados Unidos, e uma redução nas exportações afetaria não apenas as agroindústrias, mas também os produtores ribeirinhos e cooperativas envolvidas na comercialização do fruto.
Para mitigar os efeitos da tarifa, especialistas sugerem diversificar os mercados compradores e fortalecer a produção de derivados mais sofisticados do açaí. A articulação do governo brasileiro com autoridades norte-americanas também pode ser uma alternativa para buscar flexibilizações na tarifa, especialmente para produtos sustentáveis. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo iniciativas que apoiem os trabalhadores e a sustentabilidade da cadeia produtiva do açaí.
A Gerdau está com inscrições abertas para 27 vagas no programa de Jovem Aprendiz em Sapucaia do Sul (RS), focadas em eletromecânica, com início em agosto de 2025. O programa visa formar novos profissionais e estimular a economia regional.
A Prefeitura de São Paulo ampliou sua frota de ônibus elétricos com a entrega de 120 novos veículos, totalizando 841, e anunciou iniciativas para biometano e carregadores em garagens. Os novos ônibus, que reduzem em 10,4 mil toneladas anuais a emissão de CO₂, são operados em quatro regiões da cidade e contam com tecnologia avançada. A mudança é bem recebida por motoristas, destacando conforto e menor poluição.
O "after party" do Prêmio Sim à Igualdade Racial será transmitido hoje no YouTube do Instituto Identidades do Brasil e no "Fantástico". O evento celebra a diversidade e homenageia personalidades que promovem a igualdade racial.
Defensoria Pública do Distrito Federal garante vaga emergencial em creche para menina de 3 anos, vítima de estupro, após pedido urgente, visando sua segurança e bem-estar. A decisão foi tomada após a criança ser raptada e abusada, destacando a necessidade de ação rápida para evitar danos irreparáveis ao seu desenvolvimento.
O programa Vai de Graça, do Governo do Distrito Federal, promoveu um aumento de 60% na demanda por transporte público, facilitando o acesso a eventos como o do Jardim Zoológico no Dia do Trabalhador. A gratuidade no transporte aos domingos e feriados tem proporcionado novas experiências aos moradores, permitindo que famílias aproveitem momentos de lazer em locais antes considerados distantes.
Marcio Nepomuceno, o Marcinho VP, lançou seu quinto livro, "A Cor da Lei", e é membro da Academia Brasileira de Letras do Cárcere, promovendo a literatura entre presos e egressos. Sua trajetória desafia preconceitos sociais e destaca a importância da ressocialização através da leitura.