Roberto Giugliani, geneticista da UFRGS, foi agraciado com o Prêmio Guthrie / ISNS-Revvity de 2024, destacando suas contribuições à triagem neonatal. A premiação, a ser entregue em 2026, ocorre em um momento crucial para a ampliação do teste do pezinho no Brasil, onde apenas sete doenças raras são diagnosticadas precocemente na maioria das regiões.
O médico geneticista e professor titular de Genética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Roberto Giugliani, foi agraciado com o Prêmio Guthrie / ISNS-Revvity de 2024, a mais alta honraria mundial na área de triagem neonatal. A premiação, concedida anualmente pela International Society of Neonatal Screening (ISNS), reconhece profissionais que contribuíram significativamente para o avanço da triagem neonatal global. A entrega oficial ocorrerá durante o simpósio internacional da ISNS em 2026.
Giugliani é uma referência internacional em doenças raras e atua como cofundador e diretor da Casa dos Raros, localizada em Porto Alegre. Além disso, ele é Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e lidera projetos voltados para a ampliação da triagem neonatal no Sistema Único de Saúde (SUS). Em 1982, ele fundou a Unidade de Genética Médica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, que introduziu o teste do pezinho no estado em 1984.
O geneticista tem sido um defensor ativo da implementação de políticas públicas que assegurem diagnósticos precoces e eficazes, melhorando a qualidade de vida de pacientes com doenças raras. O reconhecimento de Giugliani chega em um momento crítico para a triagem neonatal no Brasil, onde a Lei 14.154, aprovada em 2021, prevê a ampliação do teste do pezinho no SUS, mas enfrenta desafios na implementação.
Atualmente, a versão ampliada do exame, que pode diagnosticar cerca de sessenta doenças, está disponível apenas no Distrito Federal e na cidade de São Paulo. Em grande parte do país, apenas sete doenças raras são identificadas precocemente no Programa Nacional de Triagem Neonatal, limitando as opções de tratamento e impactando a vida das crianças.
Giugliani é o segundo brasileiro a receber essa distinção, sendo o primeiro o professor Benjamin Schmidt, premiado em 2005. A premiação reforça a importância do teste do pezinho como uma ferramenta essencial para a saúde pública e fortalece a luta pela ampliação do exame no Brasil. Giugliani expressou sua gratidão, afirmando que o prêmio é uma grande honra e um reconhecimento importante para o Brasil.
Nossa união pode ser fundamental para impulsionar iniciativas que visem a ampliação da triagem neonatal e o acesso a diagnósticos precoces. Projetos que buscam garantir a saúde e o bem-estar das crianças devem ser apoiados pela sociedade civil, promovendo um futuro mais saudável para todos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Waldez Góes lançaram o Defesa Civil Alerta, que começará a operar no Nordeste em 18 de junho, enviando alertas gratuitos para 36 municípios. O sistema, testado anteriormente no Sul e Sudeste, promete melhorar a comunicação em situações de emergência, utilizando a rede de telefonia celular para alertas sonoros e mensagens de texto, mesmo em modo silencioso.
A Cidade Estrutural inicia, em 7 de julho, o projeto Vigília Cultural, que oferece oficinas gratuitas de crochê, com transporte e material inclusos, visando fomentar o empreendedorismo local. Serão seis turmas em três turnos, com aulas presenciais e conteúdo disponível no YouTube.
Mutirão do programa "Agora Tem Especialistas" atendeu 14 mil indígenas em Belém dos Solimões, superando expectativas com 182 cirurgias oftalmológicas e 11,2 mil exames realizados. A iniciativa visa melhorar o acesso à saúde nas comunidades.
O PSOL e o coletivo Minha Sampa lançam a campanha "Feminicida Não é Herói" para barrar homenagens a assassinos de mulheres em São Paulo, apoiando um projeto de lei para reverter homenagens existentes. A cidade registrou 48 feminicídios em 2024, um aumento de 41% em relação ao ano anterior.
Estudo da Diversitera revela que profissionais trans no Brasil enfrentam desigualdade salarial de 20% em relação a colegas cisgêneros e têm apenas 0,8% de representatividade no mercado formal. A transfobia persiste em ambientes corporativos.
A Amazon Web Services (AWS) oferece curso gratuito de computação em nuvem para mulheres no Distrito Federal, com inscrições abertas de 30 de abril a 12 de maio. A capacitação, com 40 horas de duração, visa aumentar a presença feminina na tecnologia.