Conceição Evaristo, escritora mineira, vendeu mais de 500 mil livros em 2023 e recebeu o troféu Juca Pato. Ela será destaque na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, promovendo a literatura afro-brasileira.
Conceição Evaristo, escritora mineira, destacou-se em 2023 ao vender mais de quinhentos mil livros e receber o troféu Juca Pato de intelectual do ano, concedido pela União Brasileira de Escritores. A autora, conhecida por sua obra que valoriza a cultura afro-brasileira, será uma das principais atrações da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, que começa no dia treze de junho. Evaristo participará de uma mesa com autoras internacionais, incluindo a cubana Teresa Cárdenas e a sul-africana Zukiswa Wanner.
Em entrevista, Evaristo afirmou que sua escrita é resultado de um trabalho cuidadoso com a literatura e a arte da palavra. Ela enfatizou a importância de escutar histórias e de uma busca estética em sua produção literária. Essa abordagem tem ampliado seu público e contribuído para o reconhecimento de sua obra, que inclui os livros "Olhos d'Água" e "Ponciá Vicêncio".
O sucesso de Evaristo é evidenciado por sua presença no ranking das melhores obras brasileiras do século XXI, onde "Olhos d'Água" e "Ponciá Vicêncio" estão entre os vinte e cinco livros mais indicados por especialistas. A autora é a única mulher com duas obras nesse seleto grupo, destacando-se ao lado de Chico Buarque, que possui dois títulos em posições inferiores.
Conceição Evaristo acredita que seu reconhecimento vai além de sua figura individual, representando também aqueles que acreditam em sua literatura. Ela menciona que sua obra proporciona uma experiência literária para grupos sociais que historicamente não tiveram a oportunidade de contar suas histórias. "Olhos d'Água", por exemplo, é um conto que retrata a infância da narradora e suas memórias familiares, sendo amplamente adotado por escolas.
O romance "Ponciá Vicêncio", publicado em dois mil e três, é uma reflexão sobre a escravização e as dificuldades enfrentadas por mulheres negras. Evaristo destaca que a obra é permeada por temas de ancestralidade, que são cada vez mais discutidos na atualidade. Essa conexão com a história e a cultura afro-brasileira é um dos pilares de sua escrita.
O impacto da obra de Evaristo é significativo e pode inspirar ações coletivas em prol da valorização da literatura e da cultura afro-brasileira. Projetos que promovem a inclusão e a diversidade na literatura devem ser incentivados pela sociedade civil, contribuindo para que mais vozes sejam ouvidas e reconhecidas.
Cíntia Chagas leiloa vestido de noiva para apoiar vítimas de violência doméstica. A influenciadora, cujo casamento com Lucas Bove durou apenas três meses e foi marcado por acusações de agressão, busca ressignificar sua dor e gerar apoio. A iniciativa gerou reações mistas nas redes sociais, com elogios e críticas sobre a exposição do gesto.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a CNH Social, que destina recursos de multas para a habilitação de motoristas de baixa renda, isentando o exame toxicológico nas categorias A e B.
O Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) aprovou a ampliação dos câmpus de Ribeirão Preto e São Carlos, com a aquisição de terrenos para novas unidades de emergência e inclusão. A expansão visa fortalecer o ensino, a pesquisa e a extensão, com a construção de um novo hospital e um Complexo de Inclusão e Pertencimento, beneficiando a comunidade acadêmica e a sociedade.
O papa Francisco promove a simplicidade na alimentação e a partilha, contrastando com a opulência do Vaticano. Ele instituiu o Dia Mundial dos Pobres, reforçando a importância da solidariedade.
A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, pela primeira vez, permitir o registro civil de uma pessoa como gênero neutro, destacando a importância da autoidentificação. A relatora, ministra Nancy Andrighi, enfatizou a complexidade da identidade de gênero e a necessidade de dignidade para todos, reconhecendo o sofrimento da pessoa envolvida. A decisão visa garantir respeito e proteção às identidades não-binárias, alinhando-se a precedentes do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre direitos fundamentais.
A Prefeitura de São Paulo iniciou a licitação para a parceria público-privada que revitalizará o Parque Dom Pedro II, com investimento de R$ 717 milhões e contrato de até R$ 2,1 bilhões. Após adiamentos, a fase de habilitação agora se inicia, visando modernizar o terminal de ônibus e criar novas áreas verdes e espaços de lazer. A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) busca reverter a deterioração da região, promovendo melhorias no transporte e infraestrutura local.