Goiás se destaca ao aprovar a primeira lei de inteligência artificial do Brasil, promovendo código aberto, energia renovável e ensino nas escolas, visando autonomia tecnológica e competitividade.
Na semana passada, Goiás fez história ao aprovar a primeira lei de inteligência artificial do Brasil. Este projeto visa regular a tecnologia de forma a promover a competitividade nacional, evitando que o país se torne dependente de inovações estrangeiras. A proposta é um contraponto à legislação que tramita no Congresso Nacional, que se inspira em modelos europeus e impõe restrições que podem inibir o desenvolvimento local.
A nova lei de Goiás prioriza o uso de modelos de inteligência artificial de código aberto, buscando resgatar a liderança do Brasil nesse setor. O estado também incentiva a instalação de data centers, destacando a utilização de energia renovável, especialmente o biometano, que pode ser produzido a partir de resíduos agrícolas. Além disso, a legislação inclui a introdução de inteligência artificial no currículo escolar e estabelece parcerias com o sistema S para capacitação profissional.
Outro aspecto importante da lei é a regulação "a posteriori", permitindo que a tecnologia seja utilizada sob supervisão após sua implementação. Isso garante a auditabilidade e os direitos de revisão humana, promovendo um ambiente mais seguro para o uso da inteligência artificial. A lei também aborda o uso de IA na saúde e na melhoria dos serviços públicos, com a proposta de que cada cidadão tenha um "despachante" virtual para facilitar tarefas burocráticas.
O desenvolvimento dessa legislação não ocorreu de forma isolada. Goiás se baseou em uma consulta pública realizada pela Abranet e pelo ITS Rio, que envolveu contribuições da sociedade civil e eventos como hackathons. O interesse do estado pela consulta foi despertado durante um hackathon em Goiânia, onde foram discutidas as necessidades e expectativas da população em relação à inteligência artificial.
Goiânia já era reconhecida como um polo de inteligência artificial antes da aprovação da lei, com o Centro de Excelência em Inteligência Artificial da Universidade Federal de Goiás (UFG) liderando projetos inovadores. A cidade também foi pioneira na adoção de software livre, o que reforça sua tradição em promover tecnologias abertas e acessíveis.
Essa iniciativa de Goiás pode inspirar outras regiões a desenvolverem suas próprias legislações sobre inteligência artificial, adaptadas às suas realidades. A mobilização da sociedade civil em torno de projetos como esse é fundamental para garantir que o Brasil não fique à margem do desenvolvimento tecnológico. A união de esforços pode ser a chave para impulsionar inovações que beneficiem a todos.
O governo federal busca soluções improvisadas para a escassez de leitos e altos preços de hospedagem na COP30 em Belém, incluindo o uso de habitações inacabadas e salas de aula como alojamentos. A conferência climática enfrenta críticas internacionais, levando à proposta de utilizar o Residencial Viver Pratinha e salas de aula para acomodar participantes e agentes de segurança. O governo também negocia tarifas acessíveis com hotéis para delegações de países em desenvolvimento.
Lula deseja que a Selic seja zero, mas respeita a independência do Banco Central e confia em Gabriel Galípolo. O novo Plano Safra destina R$ 89 bilhões à Agricultura Familiar, com juros baixos para pequenos produtores.
A prefeitura de São Paulo propôs um novo terreno para o Teatro de Contêiner Mungunzá, após notificação de desocupação na Cracolândia. Fernanda Montenegro defende a permanência do grupo, essencial para a comunidade.
O governador Tarcísio de Freitas anunciará um repasse extra de R$ 150 milhões para assistência social em São Paulo, elevando o total para R$ 390 milhões. O objetivo é fortalecer a gestão do Sistema Único da Assistência Social e combater a pobreza.
Setenta por cento das trabalhadoras domésticas no Brasil relatam cansaço crônico, evidenciando a sobrecarga e a falta de direitos. Estudo revela que a maioria não tem vínculo formal e enfrenta desigualdade salarial.
O governador do Maranhão, Carlos Brandão, lançará o programa Maranhão Livre da Fome, que destinará R$ 600 milhões anuais a 97.000 famílias carentes, visando retirar 433.000 pessoas da extrema pobreza. O programa oferecerá um cartão mensal de R$ 200,00 por família e R$ 50,00 adicionais por criança até seis anos, além de cursos de qualificação e kits de trabalho para promover autonomia econômica.