O governo federal busca soluções improvisadas para a escassez de leitos e altos preços de hospedagem na COP30 em Belém, incluindo o uso de habitações inacabadas e salas de aula como alojamentos. A conferência climática enfrenta críticas internacionais, levando à proposta de utilizar o Residencial Viver Pratinha e salas de aula para acomodar participantes e agentes de segurança. O governo também negocia tarifas acessíveis com hotéis para delegações de países em desenvolvimento.
Pressionado pelo descontentamento internacional devido à falta de leitos e aos altos preços de hospedagem para a COP30, que ocorrerá em Belém em novembro, o governo federal busca soluções alternativas. Uma das propostas é utilizar habitações inacabadas do programa Minha Casa Minha Vida como alojamento temporário para os participantes da conferência climática. O Ministério das Cidades confirmou que o uso do Residencial Viver Pratinha está sendo estudado, embora as obras do empreendimento estejam longe de serem concluídas.
O Residencial Viver Pratinha, que já enfrentou ocupações ilegais, teve suas obras retomadas em março de 2023. Imagens do local mostram condições precárias, com infiltrações e degradação. O ministério informou que 256 das 768 unidades habitacionais devem estar prontas até outubro. Além disso, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) planeja utilizar salas de aula como abrigo para cerca de novecentos agentes que atuarão durante o evento, reconhecendo a saturação da estrutura de hospedagem na cidade.
Para acomodar os agentes, a PRF firmou parcerias com instituições de ensino, como a Universidade Federal Rural da Amazônia e o Instituto Federal do Pará. A corporação listou materiais necessários para a conversão das salas em dormitórios, incluindo beliches, colchões e banheiros. A PRF também enfrenta o desafio do adiantamento da cúpula de líderes para os dias seis e sete de novembro, o que aumentou os custos logísticos, com uma necessidade de R$ 11,5 milhões ainda não cobertos.
O governo federal, enquanto busca alternativas, também tenta negociar com hotéis para garantir tarifas acessíveis a delegações de países em desenvolvimento. A proposta é que mais de trinta hotéis em Belém e Castanhal disponibilizem pelo menos quinhentos quartos com diárias entre cem e trezentos dólares. A expectativa é que essa negociação seja formalizada em breve, visando facilitar a participação de nações com restrições orçamentárias nas discussões climáticas.
O imbróglio sobre a hospedagem para a COP30 gerou tensões entre o governo federal e o setor hoteleiro. A Secretaria Nacional do Consumidor notificou formalmente vinte e quatro estabelecimentos pelos preços praticados, o que foi visto como uma ameaça pelos empresários. Em resposta, o governo do Pará está construindo a Vila COP, que oferecerá quatrocentos e cinco leitos para delegados, além de reformar escolas para serem utilizadas como hostels.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que garantam a participação de todos os países nas discussões climáticas. Projetos que visem a melhoria da infraestrutura e a oferta de hospedagem acessível podem fazer a diferença, permitindo que vozes de nações em desenvolvimento sejam ouvidas e contribuam para um futuro mais sustentável.
Leonardo Nocito, engenheiro mecânico, fundou a BATS, plataforma de aluguel de instrumentos musicais, que agora se expande para São Paulo e introduz planos de assinatura e investimento, representando 40% das receitas.
Luciana Correia Vuyk, aos 45 anos, tornou-se mãe de gêmeas por meio da ovodoação, superando a infertilidade e agora promove campanhas sobre doação de gametas e maternidade. Ela busca desmistificar a ovodoação e apoiar outras tentantes.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) promove encontros virtuais com prefeitos para detalhar o Programa Cidades Intermediadoras, visando o desenvolvimento regional e a desconcentração populacional. A iniciativa busca fortalecer a atuação municipal e alinhar ações entre o Governo Federal e as cidades selecionadas.
Tati Santos de Oliveira lançou o livro infantil "A menina feita de nuvens" para ajudar sua filha a lidar com o vitiligo, promovendo representatividade e conscientização sobre a condição. A obra já é utilizada para discutir o tema entre crianças e adultos.
O programa Vai de Graça, do Governo do Distrito Federal, promoveu um aumento de 60% na demanda por transporte público, facilitando o acesso a eventos como o do Jardim Zoológico no Dia do Trabalhador. A gratuidade no transporte aos domingos e feriados tem proporcionado novas experiências aos moradores, permitindo que famílias aproveitem momentos de lazer em locais antes considerados distantes.
Kleber Mendonça Filho conquistou o prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes com "O Agente Secreto", que também recebeu mais três prêmios. Ele espera que essa vitória inspire novos cineastas no Brasil.