Durante a 15ª edição do Fórum Nacional, o Instituto Oncoguia revelou que 69% dos hospitais do SUS não têm protocolos clínicos adequados para o tratamento do câncer, destacando desigualdades alarmantes. O estudo, realizado entre setembro de 2023 e janeiro de 2024, analisou 95 hospitais e concluiu que nenhum oferece todas as terapias recomendadas. O manifesto lançado pede melhorias urgentes, como gestão de filas mais humana e acesso a diagnósticos e tratamentos em prazos adequados.
Durante a 15ª edição do Fórum Nacional, o Instituto Oncoguia divulgou os resultados da pesquisa “Meu SUS é diferente do seu”, que revela um panorama preocupante sobre o acesso ao tratamento oncológico no Sistema Único de Saúde (SUS). O estudo, realizado entre setembro de 2023 e janeiro de 2024, analisou noventa e cinco hospitais habilitados em oncologia e constatou que sessenta e nove por cento dessas instituições não possuem protocolos clínicos adequados para os cinco tipos de câncer avaliados: mama, próstata, pulmão, colorretal e melanoma.
A pesquisa atualiza um levantamento feito em 2017 e foca na disponibilidade de tratamentos incorporados ao SUS nos últimos cinco anos. Nenhuma das unidades analisadas oferece todas as terapias recomendadas por diretrizes internacionais, como as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas (DDTs) do Ministério da Saúde e a Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, as DDTs brasileiras estão desatualizadas, exceto para o câncer de mama, o que prejudica o acesso a tratamentos modernos.
A desigualdade regional é alarmante, com menos de cinco por cento dos hospitais nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste oferecendo terapias consideradas padrão ouro para cânceres como pulmão e melanoma. Muitas dessas unidades ainda utilizam medicamentos obsoletos, como o Interferon. Luciana Holtz, fundadora e presidente do Instituto Oncoguia, destacou que a localização e o tipo de câncer determinam as chances de sobrevivência dos pacientes, o que é inaceitável.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que o Brasil registrará cerca de setecentos e quatro mil novos casos de câncer por ano até 2025. Essa realidade, somada à falta de padronização e atualização dos protocolos, compromete os avanços no combate à doença. Marina Sahade, oncologista e diretora do comitê científico do Oncoguia, comentou que, após oito anos da primeira edição do estudo, as desigualdades no SUS permanecem inaceitáveis.
Além da pesquisa, o Oncoguia lançou um manifesto em defesa dos direitos dos pacientes com câncer, denunciando que, apesar das leis e políticas públicas existentes, muitos ainda esperam por diagnósticos e tratamentos. O manifesto expressa o sofrimento de famílias que buscam exames e de pacientes que enfrentam a negligência, propondo soluções como uma gestão de filas mais humana e a garantia de diagnósticos e tratamentos em prazos adequados.
O evento concluiu com um apelo à sociedade civil e autoridades para transformar o sistema oncológico público em um modelo mais justo e eficiente. Luciana Holtz enfatizou que a luta é por cada paciente e cada vida que pode ser salva. Essa mobilização pode inspirar ações coletivas que ajudem a melhorar a situação dos pacientes com câncer, promovendo um sistema de saúde mais equitativo e acessível.
O Bolsa Família ampliará sua cobertura para incluir famílias em situação de rua e em risco alimentar, conforme a Portaria nº 1.907 do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social. Essa ação visa combater desigualdades e garantir direitos básicos.
No dia 5 de agosto, o governo federal lançará o programa Gás para Todos, que visa beneficiar 17 milhões de famílias de baixa renda até 2027, com um investimento inicial de R$ 2,6 bilhões. A iniciativa busca combater a pobreza energética, oferecendo até seis botijões de gás por ano, com distribuição em mais de 40 mil postos. A Caixa Econômica Federal será responsável pela gestão do programa, garantindo que o auxílio chegue diretamente às famílias necessitadas.
A exposição "Jaraguá Kunhague Ouga’a" no Museu do Futebol celebra a luta e a cultura das mulheres Guarani Mbyá, destacando sua resistência e espiritualidade através do futebol, com a ampliação do território para 532 hectares. A mostra, que reúne fotografias, vídeos e objetos, é um manifesto sobre a vivência do futebol feminino indígena como símbolo de identidade e autonomia política.
Moradores do Distrito Federal podem relatar problemas de iluminação pública na campanha "Falta Luz Aqui", do deputado Fábio Felix, que já recebeu 137 reclamações em dez dias. A iniciativa visa melhorar a segurança e o conforto visual da população.
O Instituto Plano de Menina, fundado por Vivi Duarte, já transformou a vida de mais de 2 milhões de meninas, capacitando e inserindo 2.200 no mercado de trabalho. Recentemente, a organização firmou parceria com o consulado brasileiro em Nova York e promoveu o Brazilian Fashion Day, além de criar uma plataforma de apoio para mulheres imigrantes.
Joyce Feitosa compartilha sua jornada com Doença Inflamatória Intestinal (DII), ressaltando a importância do apoio social e da adaptação alimentar. Ela inspira jovens com sua mensagem de superação e esperança.