O seminário “O futuro do mercado de trabalho” ressaltou a urgência de parcerias entre empresas, academia e governo para enfrentar a escassez de mão de obra qualificada no Brasil diante da inteligência artificial. Líderes como Carlos Augusto Lopes, da IBM, e Rafael Segrera, da Schneider Electric, destacaram a necessidade de um diálogo contínuo e a transformação educacional para preparar o país para a nova era tecnológica.
O seminário “O futuro do mercado de trabalho”, realizado no Consulado Geral da França, no Centro do Rio de Janeiro, abordou a carência de mão de obra qualificada no Brasil e a importância de parcerias entre empresas, instituições de ensino e governo. Participaram do evento líderes de grandes empresas, como Carlos Augusto Lopes, vice-presidente da IBM Consulting América Latina, e Luiz Tonisi, presidente da Qualcomm América Latina, que destacaram a necessidade de um diálogo contínuo para preparar o país para a nova era tecnológica.
Marcelo Viana, diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), enfatizou que o futuro do trabalho exige profissionais com múltiplas competências, já que a inteligência artificial (IA) pode desempenhar funções especializadas. Ele afirmou que a solução para essa transição deve envolver uma colaboração efetiva entre o setor privado e a academia, além de apoio governamental.
Rafael Segrera, CEO da Schneider Electric América do Sul, ressaltou a urgência de entender as capacidades necessárias para os profissionais e empresas em um cenário de rápida evolução tecnológica. Ele mencionou que o Brasil perdeu oportunidades no passado, mas agora tem uma nova chance de avançar, desde que haja agilidade nas ações e uma transformação na educação.
Luiz Tonisi também abordou a parceria da Qualcomm com universidades, como a Unicamp, para apoiar a formação de mulheres na tecnologia. Ele destacou a criação de um hub para desenvolvedores, com o objetivo de fomentar a inovação no Brasil, que ainda está atrasado em comparação a outros países. Tonisi alertou sobre o “analfabetismo digital” que afeta tanto a população quanto as empresas.
Carlos Augusto Lopes, da IBM, comentou sobre os avanços da tecnologia e a importância da capacitação. Ele anunciou que a empresa tem como meta capacitar trinta milhões de pessoas até 2030, através de uma plataforma de ensino e parcerias. Lopes acredita que, se cada setor fizer sua parte, será possível preparar a força de trabalho para os desafios futuros.
O seminário deixou claro que a implementação da IA nas empresas ainda enfrenta desafios, como o alto custo de energia e a necessidade de eficiência. A união entre empresas, governo e universidades é essencial para superar esses obstáculos. Projetos que visam a capacitação e inclusão devem ser apoiados pela sociedade civil, pois podem transformar a realidade do mercado de trabalho no Brasil.
O projeto ConeCta-SP lançou a segunda edição da newsletter "Conhecimento e Ação", abordando inquérito populacional e um sistema informatizado para monitorar programas de rastreamento do câncer. A iniciativa visa transformar conhecimento científico em ações eficazes para melhorar as políticas de prevenção do câncer em São Paulo.
Tifanny Abreu, primeira atleta trans a vencer a Superliga feminina de vôlei, destaca a luta por visibilidade e direitos no esporte, enquanto novas regras de testosterona geram polêmica e resistência.
Adriano Ruan, intérprete de libras, emocionou o público surdo durante o show de Joelma no Arraiá do Povo em Aracaju, destacando-se pela energia e precisão na tradução da música "Voando pro Pará". Sua performance viralizou nas redes sociais, refletindo a crescente valorização da Língua Brasileira de Sinais e a importância do intérprete em eventos.
Milena, a primeira personagem negra de destaque da Turma da Mônica, protagoniza "Milena e o Pássaro Antigo", escrito por Eliana Alves Cruz, abordando ancestralidade e pertencimento. A obra reflete um avanço na representatividade e visibilidade de narrativas negras na literatura infantojuvenil.
O "Prêmio Na Prática Protagonismo Universitário" reconhecerá jovens empreendedores de todo o Brasil, com cinco finalistas indo à China. Inscrições gratuitas para universitários de 18 a 34 anos.
Festival Feira Preta, maior evento de cultura negra da América Latina, foi cancelado por falta de patrocínio, evidenciando a negligência das empresas em explorar o mercado negro.