Setenta por cento das trabalhadoras domésticas no Brasil relatam cansaço crônico, evidenciando a sobrecarga e a falta de direitos. Estudo revela que a maioria não tem vínculo formal e enfrenta desigualdade salarial.
Um estudo recente revela que setenta por cento das trabalhadoras domésticas no Brasil se sentem cronicamente cansadas, enfrentando uma rotina exaustiva que compromete seu bem-estar. A pesquisa, realizada pela Secretaria Nacional da Política de Cuidados e Família do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, em parceria com a Federação Internacional das Trabalhadoras Domésticas e a Organização Internacional do Trabalho, destaca a sobrecarga de trabalho e a falta de tempo para autocuidado, especialmente entre as mães chefes de família.
As mães representam cinquenta e sete por cento da categoria, sendo que trinta e quatro por cento são mães solo. A situação é ainda mais crítica entre as trabalhadoras negras, onde oitenta por cento enfrentam essa realidade, em comparação a setenta e cinco por cento das brancas. A pesquisa, que abrangeu seiscentas e sessenta e cinco trabalhadoras de todo o país, evidencia que a falta de direitos e a baixa remuneração contribuem para essa sobrecarga.
Djane Clemente, uma trabalhadora doméstica com dez anos de experiência, relata que a rotina inclui não apenas o cuidado da casa, mas também de crianças e idosos, tudo isso por um salário mínimo. O tempo de deslocamento também é um fator que agrava a situação, com muitas profissionais gastando horas em transporte público, o que limita ainda mais seu tempo livre e capacidade de autocuidado.
Atualmente, as trabalhadoras domésticas representam vinte e cinco por cento da força de trabalho remunerada de cuidados no Brasil, totalizando quase seis milhões de pessoas. Apesar de sua importância, a maioria não possui vínculo formal, com apenas vinte e quatro vírgula sete por cento das trabalhadoras negras tendo carteira assinada, em comparação a trinta e um por cento das brancas. A desigualdade é ainda mais acentuada nas regiões Norte e Nordeste, onde menos de quinze por cento das trabalhadoras negras têm registro formal.
Além disso, sessenta e cinco por cento das trabalhadoras domésticas recebem menos que um salário mínimo, com a situação sendo mais crítica nas regiões Nordeste e Norte. Quatro em cada dez afirmam não ter tempo para cuidar de si mesmas, refletindo um paradoxo em que, apesar de serem responsáveis pelo cuidado de outras famílias, não conseguem garantir o próprio autocuidado.
A insuficiência de serviços públicos de cuidado, como creches e escolas em tempo integral, impõe uma dupla jornada às trabalhadoras, aumentando o estresse e a pressão. A desvalorização histórica da profissão, especialmente entre as mulheres negras, é um fator que perpetua essa situação. A promoção do trabalho decente para essas profissionais é uma prioridade da Política Nacional de Cuidados, aprovada em dezembro de 2024. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a conquistar melhores condições de trabalho e dignidade.
Participantes do Reviver Cultural, projeto de revitalização do Centro, reclamam de atrasos nos repasses financeiros, mas a Prefeitura afirma que os pagamentos estão em dia, com apenas três projetos com pendências documentais.
A UBS 11 em Ceilândia agora conta com um horto agroflorestal medicinal biodinâmico, promovendo saúde física e mental através do cultivo de plantas medicinais e atividades comunitárias. A iniciativa, fruto da parceria entre a Secretaria de Saúde do Distrito Federal e a Fiocruz, visa resgatar saberes tradicionais e fortalecer laços sociais, especialmente entre idosos em situação de vulnerabilidade.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro autorizou a Prefeitura de Petrópolis a assumir a "Casa da Morte" para criar um memorial em homenagem às vítimas da ditadura militar, com investimento de R$ 1,4 milhão. A decisão, proferida pela 4ª Vara Cível, destaca a importância do projeto e a compensação aos proprietários. A próxima fase envolve o desenvolvimento do museu e um plano educativo sobre a história do local.
TV Brasil se destaca na programação infantil com edital de R$ 110 milhões, sendo R$ 30 milhões para atrações infantis, promovendo diversidade regional e conteúdo original. A iniciativa visa revitalizar o setor audiovisual nacional.
Danni Suzuki participou do “Conecta Paris”, abordando liderança feminina e se destacou como a primeira brasileira de ascendência asiática a protagonizar um longa-metragem, "Segredos". A atriz continua ativa em projetos sociais, como o “Passaporte Digital”, que oferece aulas a refugiados.
O Na Prática, em parceria com o BTG Pactual, lançou o curso gratuito Carreira de Excelência, visando capacitar jovens para o mercado de trabalho e promover networking eficaz. O treinamento inclui encontros presenciais e projetos individuais, reconhecendo os melhores participantes.