A nova redação da Norma Regulamentadora 1 (NR-1) reconhece os riscos psicossociais no trabalho, refletindo um avanço na saúde mental dos trabalhadores em meio à pressão da sociedade do desempenho.

Historicamente, a saúde mental dos trabalhadores foi subestimada, priorizando a produtividade em detrimento do bem-estar emocional. Contudo, essa realidade começa a mudar com a nova redação da Norma Regulamentadora 1 (NR-1), que reconhece os riscos psicossociais no ambiente de trabalho. Essa mudança, que entra em vigor neste mês, é um reflexo do aumento dos transtornos mentais relacionados ao trabalho, como ansiedade e depressão, e dos altos índices de afastamento profissional.
O cenário atual revela que o adoecimento psíquico se tornou uma característica da sociedade contemporânea, marcada pela pressão constante. Desde a industrialização, o foco no bem-estar dos trabalhadores foi negligenciado, e a saúde mental só ganhou atenção quando os impactos econômicos do esgotamento se tornaram evidentes. Hoje, a transformação é mais abrangente, com a pressão interna se tornando uma realidade para muitos profissionais.
O trabalhador moderno enfrenta uma nova dinâmica, onde o trabalho não é apenas uma atividade, mas uma parte essencial da identidade. Isso resulta em condições como burnout e ansiedade crônica, que não são reflexos de fragilidade individual, mas de estruturas que ignoram os limites humanos. A nova geração busca mais do que um salário; deseja propósito e saúde emocional, exigindo das empresas uma mudança cultural significativa.
A proposta de "ecosofia", do filósofo Félix Guattari, sugere um cuidado integrado com o ambiente, as relações sociais e o mundo interno de cada indivíduo. Ignorar qualquer uma dessas dimensões compromete o sistema como um todo. Portanto, a saúde no trabalho deve ser abordada de forma abrangente, indo além de medidas pontuais e promovendo uma cultura onde o cuidado com a saúde mental seja uma prática diária.
Apesar dos avanços tecnológicos, as relações de trabalho se tornaram mais impessoais e desumanas. Normas como a NR-17 já abordavam fatores biopsicossociais, mas a mudança necessária não virá apenas da legislação. Sem saúde, a realização pessoal se torna inviável, e sem essa realização, o engajamento sustentável é impossível. O caminho para um ambiente de trabalho saudável envolve políticas eficazes de saúde ocupacional, que promovam um ciclo virtuoso de produtividade e bem-estar.
As empresas devem se adaptar a essa nova realidade, reconhecendo a importância da saúde mental no ambiente de trabalho. Iniciativas que promovam o bem-estar dos profissionais são essenciais. Nessa situação, a união da sociedade pode fazer a diferença, apoiando projetos que visem a saúde mental e o bem-estar no trabalho, contribuindo para um futuro mais saudável e produtivo para todos.

A segunda edição do Festival Artes em Redes ocorrerá de 29 de julho a 3 de agosto no Parque Glória Maria, em Santa Teresa, com 42 artistas e atividades gratuitas. O evento destaca a cultura periférica e promove a interação entre diversas linguagens artísticas, como música, exposições e oficinas. A iniciativa busca valorizar os territórios periféricos como espaços de criação e reflexão cultural.

A Síndrome de Tourette, marcada por tiques involuntários, ganha visibilidade com artistas como Billie Eilish e Lewis Capaldi. Especialistas destacam a importância da empatia e oferecem sete formas de apoio a pacientes.

Iniciam-se as obras do Parque Urbano no Jacarezinho, com investimento de R$ 43 milhões. O espaço contará com ginásio, skate park e complexos esportivos, promovendo lazer e esporte na comunidade.

Unidade de saúde flutuante da Força Aérea Brasileira (FAB) atendeu mais de 37 mil pessoas no Pará e deve alcançar 50 mil até sábado, com apoio da Fiocruz e Voluntários do Sertão. A ação é a maior humanitária da FAB na Amazônia.

O senador Alessandro Vieira apresentou um projeto de lei que destina 50% dos recursos públicos em eventos culturais a artistas locais, visando maior transparência e controle social. A proposta inclui divulgação prévia das contratações e consulta pública, fortalecendo a cultura regional e inibindo abusos no uso do dinheiro público.

O Festival Psica, em Belém (PA), se destacou em 2024 ao distribuir 1.078 ingressos gratuitos para pessoas trans e não binárias, superando outros festivais como Afropunk e Mamba Negra. Essa iniciativa reforça a inclusão cultural.