O segundo episódio do podcast "Dois Mundos" revela os desafios enfrentados por Tadeo e Ccorima Kulina em um hospital no médio rio Juruá, destacando preconceitos e falhas na investigação da morte de Tadeo.
O segundo episódio do podcast Dois Mundos, lançado no último sábado, detalha os quatro dias que o casal indígena Tadeo e Ccorima Kulina passou em um hospital público na região do médio rio Juruá, antes de serem levados a Manaus, a 1.200 quilômetros de distância. A série investiga a morte de Tadeo, um indígena de recente contato que desapareceu de uma maternidade pública em Manaus e foi encontrado morto mais de uma semana depois. Ccorima, que estava em fase final de gestação, enfrentava complicações que colocavam sua vida em risco.
Tadeo acompanhou Ccorima desde a aldeia até o hospital em Envira, no Amazonas, e também a seguiu até a capital. Enquanto Ccorima e a bebê se recuperaram, Tadeo desapareceu da maternidade. Seu corpo foi encontrado no Instituto Médico-Legal (IML) após uma busca que levantou questões sobre a investigação policial. O repórter Vinicius Sassine, responsável pela produção e apresentação do podcast, relata a realidade de desamparo e preconceito enfrentada pelos madihas kulinas nas cidades.
Os indígenas frequentemente precisam viajar longas distâncias pelos rios e permanecem nas cidades por dias ou semanas para acessar benefícios sociais, como o Bolsa Família, ou para obter assistência médica. A série Dois Mundos busca expor essas dificuldades e as falhas na investigação da Polícia Civil do Amazonas, revelando a desconexão entre os mundos indígenas e urbanos.
No primeiro episódio, a investigação se concentra em Manaus, enquanto o segundo explora a situação no médio rio Juruá, nas cidades de Envira e Eirunepé. Sassine destaca a importância de compreender as barreiras que os madihas kulinas enfrentam ao buscar atendimento e serviços nas cidades, além de trazer à tona a necessidade de uma abordagem mais sensível e eficaz por parte das autoridades.
A série é uma produção do podcast Café da Manhã, com coordenação de Daniel Castro e Gustavo Simon, e edição de som de Raphael Concli. A identidade visual é assinada por Catarina Pignato. O podcast é disponibilizado aos sábados, às 5h, no Spotify e no site da Folha.
Em situações como a de Tadeo e Ccorima, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que visam apoiar comunidades indígenas e promover a inclusão social são essenciais para garantir que todos tenham acesso a serviços básicos e dignidade. A mobilização em torno dessas causas é fundamental para transformar realidades e oferecer suporte a quem mais precisa.
Recentes casos de racismo em escolas brasileiras, como o do Colégio Mackenzie, geraram protestos e denúncias de discriminação racial, evidenciando a urgência de políticas públicas efetivas.
Maria Gladys, atriz de 85 anos, enfrenta abandono e problemas financeiros após ser encontrada confusa em Minas Gerais. Filhos disputam herança e amigos tentam ajudar.
O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) realizou um evento de acolhimento para mães de bebês internados, enfatizando a saúde mental materna e o autocuidado. A iniciativa, que reuniu cerca de 60 mães, promoveu atividades como rodas de conversa e oficinas, destacando a importância do apoio emocional durante o ciclo gravídico-puerperal. A ação está alinhada à Lei nº 7.583/2024, que reforça a atenção à saúde mental materna no Distrito Federal.
A Justiça reconheceu o direito do cão Tokinho a ser indenizado por danos morais após ser agredido por seu ex-tutor, um avanço no reconhecimento dos animais como seres sencientes. Essa decisão reforça a importância de respeitar os interesses e direitos dos animais, promovendo uma mudança significativa nas relações entre humanos e pets.
A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu, por unanimidade, o direito de uma pessoa ser identificada como gênero neutro em seu registro civil, uma decisão inédita. A relatora, ministra Nancy Andrighi, destacou a importância da autoidentificação e da dignidade das pessoas não-binárias, enfatizando que a Justiça deve garantir respeito e proteção a todos, independentemente de sua identidade de gênero.
Giovanna Vlašić, professora e criadora de conteúdo, compartilha sua jornada como autista e neurodivergente, promovendo inclusão e enfrentando desafios sensoriais. Após anos de bullying e múltiplas mudanças de escola, ela encontrou sua voz nas redes sociais, ajudando outros a entenderem o autismo.