A morte de uma criança em um desafio viral gerou clamor por proteção digital. A deputada Maria do Rosário propõe uma CPI para investigar crimes digitais contra menores, enquanto a juíza Paula Afoncina Barros Ramalho enfatiza a responsabilidade do Estado e da sociedade na proteção infantojuvenil.
A morte de uma criança em decorrência de um desafio viral nas redes sociais gerou uma onda de indignação e discussão sobre a segurança digital de crianças e adolescentes. A tragédia envolvendo a menina, que tinha apenas 8 anos, levantou questões sobre a responsabilidade das plataformas digitais e a necessidade de um monitoramento mais rigoroso dos conteúdos disponíveis. A juíza substituta da 2ª Vara da Infância e Juventude do Distrito Federal, Paula Afoncina Barros Ramalho, enfatizou a importância de informar as famílias sobre os riscos associados ao acesso irrestrito à internet.
Em resposta ao ocorrido, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) iniciou a coleta de assinaturas para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará crimes digitais contra crianças e adolescentes. A proposta visa apurar a responsabilidade de plataformas que permitem a circulação de conteúdos nocivos e a necessidade de medidas efetivas para proteger os jovens usuários da internet. A CPI poderá reunir dados e ouvir especialistas, propondo soluções para a moderação de conteúdos perigosos.
A juíza Ramalho acredita que a criação da CPI pode ser um passo importante para a mobilização do Poder Público e da sociedade civil em torno da proteção infantojuvenil. A partir dessa iniciativa, novas propostas legislativas podem surgir, visando a regulamentação das redes sociais e a implementação de mecanismos de verificação etária. A urgência em abordar essa questão é evidente, considerando o aumento de casos de violência digital que afetam crianças e adolescentes.
Atualmente, o governo federal já desenvolve algumas políticas públicas voltadas para a educação digital e a prevenção de crimes virtuais. Um exemplo é o guia "Crianças, adolescentes e Telas", que orienta famílias e escolas sobre o uso seguro da internet. Além disso, o Ciberlab, do Ministério da Justiça, atua na identificação de conteúdos potencialmente perigosos em plataformas como Discord e Telegram, buscando coibir práticas de automutilação e outros comportamentos nocivos.
O Poder Judiciário também desempenha um papel crucial na responsabilização de autores de crimes contra crianças e adolescentes. No entanto, é necessário aprimorar as ações de integração entre diferentes órgãos e desenvolver mecanismos mais eficazes para responsabilizar as plataformas digitais. A divulgação de recomendações de segurança cibernética e a conscientização das famílias são fundamentais para prevenir tragédias como a que vitimou a menina.
É essencial que a sociedade se una em torno da proteção das crianças e adolescentes na internet. Projetos que visem a conscientização e a educação digital devem ser apoiados, pois podem fazer a diferença na vida de muitos jovens. A mobilização em torno dessa causa é vital para garantir um ambiente virtual mais seguro e saudável para todos.
A partir de hoje, 3.173 médicos do Programa Mais Médicos começam a atuar em 1.618 municípios e 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas, com foco na atenção primária à saúde. O programa, que já conta com cerca de 24,7 mil profissionais, visa atender mais de 63 milhões de brasileiros, priorizando regiões vulneráveis e com escassez de médicos.
Levantamento do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social revela que cerca de dois mil programas sociais utilizam o Cadastro Único, com 19 estados implementando políticas de transferência de renda semelhantes ao Bolsa Família. A falta de coordenação entre os níveis de governo gera críticas, enquanto especialistas destacam a importância de um mapeamento nacional para garantir a eficácia e sustentabilidade dessas iniciativas.
O presidente da Câmara, Hugo Motta, pautará projetos para proteger crianças e adolescentes nas redes sociais, após vídeo de Felcca que denunciou a exploração da imagem de menores. A discussão é urgente e mobiliza a sociedade.
O 1º trimestre de 2025 registrou 1.416 mortes no trânsito em São Paulo, o maior número em dez anos, apesar da redução nos acidentes. A Prefeitura intensifica ações de segurança viária, como a Faixa Azul.
A Prefeitura de Salvador lançou uma campanha da Secretaria Municipal do Namoro, promovendo o uso de camisinha e o consentimento, enquanto destaca a importância de aquecer-se nos dias frios. A iniciativa gerou reações diversas nas redes sociais, com críticas sobre a situação da população em situação de rua e a falta de aulas nas escolas municipais.
A série “Adolescência” da Netflix expõe o impacto negativo das redes sociais na saúde mental dos jovens, revelando dados alarmantes sobre ansiedade e depressão. A produção destaca a vulnerabilidade dos adolescentes em ambientes digitais, onde o uso excessivo das plataformas está associado a problemas psicológicos, especialmente entre jovens mulheres. É urgente promover o uso consciente das redes sociais e implementar intervenções que favoreçam a saúde mental.