Levantamento do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social revela que cerca de dois mil programas sociais utilizam o Cadastro Único, com 19 estados implementando políticas de transferência de renda semelhantes ao Bolsa Família. A falta de coordenação entre os níveis de governo gera críticas, enquanto especialistas destacam a importância de um mapeamento nacional para garantir a eficácia e sustentabilidade dessas iniciativas.
O Brasil tem visto um aumento significativo no número de programas sociais, com cerca de dois mil utilizando o Cadastro Único (CadÚnico) como base. O levantamento do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) revela que, atualmente, dezenove estados implementam políticas de transferência de renda semelhantes ao Bolsa Família, embora sem uma coordenação formal entre os diferentes níveis de governo. O CadÚnico, que coleta dados de brasileiros com renda mensal de até meio salário mínimo, é gerido pelo MDS e alimentado pelas prefeituras.
Esses programas locais, na maioria das vezes, oferecem valores menores que o Bolsa Família, funcionando como um complemento. Especialistas destacam que a experiência adquirida ao longo de mais de duas décadas do Bolsa Família facilita a criação de novas iniciativas, que tendem a apresentar resultados mais rápidos em comparação a políticas sociais em áreas como saúde e educação. No entanto, a falta de coordenação entre as esferas federal, estadual e municipal é uma preocupação crescente.
Atualmente, não há exigência para que estados e municípios informem ao governo federal sobre o uso do CadÚnico em seus programas, o que dificulta a identificação do perfil dessas iniciativas. O MDS está desenvolvendo um sistema para mapear e monitorar os programas sociais regionais que utilizam o CadÚnico como critério de elegibilidade, com previsão de conclusão até o final de dois mil e vinte e seis.
O levantamento inicial encontrou dezenove programas de transferência de renda semelhantes ao Bolsa Família, com critérios de elegibilidade baseados na renda. Além disso, existem diversas outras iniciativas voltadas para a proteção de mulheres vítimas de violência, pessoas afetadas por desastres ambientais e estudantes. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram um aumento de cinquenta e três vírgula sete por cento na renda distribuída por programas de transferência entre dois mil e vinte e dois e dois mil e vinte e quatro.
Embora os programas sociais locais não sejam tão abrangentes quanto o Bolsa Família, eles têm crescido consideravelmente. Especialistas afirmam que esses programas têm potencial para serem mais ajustados às necessidades locais, desde que sejam bem planejados e sustentáveis. A experiência do Distrito Federal, que unificou seus programas de transferência de renda em dois mil e dez, resultando no programa DF Sem Miséria, é um exemplo positivo de como a coordenação pode aumentar a efetividade das políticas sociais.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visam combater a pobreza e a desigualdade. Projetos que buscam atender as demandas específicas das comunidades podem ser ampliados e aprimorados com o apoio da população, garantindo que as necessidades locais sejam atendidas de forma eficaz.
Estudo da Universidade de Aston revela que consumir frutas frescas reduz sintomas depressivos, enquanto lanches ultraprocessados aumentam ansiedade e estresse, destacando a importância da alimentação na saúde mental.
O programa SuperAção, lançado pelo governador Tarcísio de Freitas, busca inclusão social em São Paulo e pode receber apoio de partidos da oposição, apesar de críticas sobre sua eficácia. A proposta tramita em regime de urgência e pode ser votada na próxima semana.
Fernando Fernandes, apresentador do Esporte Espetacular, voltou a andar após 14 anos de paraplegia, utilizando tecnologia com chips conectados a computadores. Ele compartilhou a experiência emocionante nas redes sociais.
O filme "Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá", de Sueli Maxakali, destaca a busca pela identidade indígena e a luta dos Maxakali, sendo uma ferramenta de resistência cultural. A obra, premiada no Festival de Brasília, revela a complexidade do contato entre culturas e a importância do cinema na autodefinição dos povos indígenas.
O projeto ConeCta-SP lançou a segunda edição da newsletter "Conhecimento e Ação", abordando inquérito populacional e um sistema informatizado para monitorar programas de rastreamento do câncer. A iniciativa visa transformar conhecimento científico em ações eficazes para melhorar as políticas de prevenção do câncer em São Paulo.
O Senado aprovou a reserva de 30% das vagas para mulheres nos conselhos de administração de empresas estatais, com implementação gradual em três anos. A proposta agora aguarda sanção presidencial.