Estudo da Santa Casa e UFCSPA revela que laboratórios internos para testagem de covid-19 aumentaram a eficiência e reduziram custos, evitando afastamentos desnecessários de profissionais de saúde. A pesquisa analisou dados de mais de 10 mil testes realizados, mostrando que resultados rápidos evitaram perdas significativas de jornadas de trabalho e custos elevados.
Um estudo conduzido por pesquisadores da Santa Casa e da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) revela os benefícios da criação de laboratórios internos para testagem de covid-19 entre profissionais de saúde durante a pandemia. A pesquisa destaca que a ampliação da capacidade de testagem e a rápida liberação dos resultados contribuíram para evitar afastamentos desnecessários, enfrentando assim os desafios operacionais e econômicos impostos pela crise sanitária.
Os dados analisados abrangem o período de junho de 2020 a junho de 2021, durante o qual 10.672 profissionais da saúde foram testados para SARS-CoV-2 na Santa Casa de Porto Alegre. Desses, 8.295 obtiveram resultados negativos, com 93,5% dos resultados liberados em até 24 horas. Essa agilidade foi crucial para manter a força de trabalho na linha de frente em um momento de sobrecarga do sistema de saúde.
O protocolo hospitalar permitia que profissionais com resultado negativo para covid-19 retornassem ao trabalho, enquanto aqueles com teste positivo deveriam se afastar por 11 dias. A pesquisa comparou a situação com um cenário de terceirização dos testes, onde o tempo de espera pelos resultados poderia chegar a três ou cinco dias. Nesse caso, o hospital teria perdido até 30.508 jornadas de trabalho, resultando em um custo estimado de até R$ 1,15 milhão.
Alessandro Pasqualotto, chefe do Serviço de Infectologia da Santa Casa, afirma que a implementação de testes moleculares internos permite que instituições de saúde otimizem o manejo de pacientes e reforcem a proteção de sua força de trabalho. Essa estratégia não apenas melhora a eficiência operacional, mas também contribui para a segurança dos profissionais em situações de crise.
A pandemia de covid-19 trouxe à tona desafios sem precedentes para a gestão hospitalar, com mais de 300 mil trabalhadores da saúde infectados em 79 países e mais de 7 mil mortes relatadas. Além disso, muitos profissionais enfrentaram exaustão e sofrimento psicológico, evidenciando a necessidade de estratégias eficazes para proteger essa força de trabalho essencial.
Iniciativas como a criação de laboratórios internos para testagem são fundamentais e devem ser apoiadas pela sociedade civil. A união em torno de projetos que visam melhorar as condições de trabalho e a segurança dos profissionais de saúde pode fazer uma diferença significativa em momentos de crise, garantindo que eles tenham os recursos necessários para continuar salvando vidas.
O Sesc São Caetano apresenta o Projeto Brincantes, que promove a cultura afro-brasileira por meio de atividades lúdicas para crianças e famílias. As vivências ocorrem em maio, destacando a importância da diversidade cultural.
A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou o Dia da Cegonha Reborn, homenageando artesãs que criam bonecos hiper-realistas como terapia. A data será celebrada em quatro de setembro.
Em 2024, o Brasil registrou 472.328 afastamentos por problemas de saúde mental no trabalho, um aumento alarmante de 68% em relação ao ano anterior, segundo o Ministério da Previdência Social. Especialistas, como a psicóloga Denise Milk, alertam para a necessidade urgente de ações preventivas nas empresas, destacando a Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) como uma ferramenta essencial para identificar e mitigar riscos emocionais no ambiente de trabalho. A saúde mental deve ser priorizada para garantir um clima organizacional saudável e produtivo.
A UFSCar implementará cotas para estudantes trans e travestis em todos os seus cursos de graduação a partir de 2025, seguindo a tendência de outras universidades paulistas. A nova política, aprovada por aclamação, visa garantir inclusão e diversidade.
Caminhar mais de 7 mil passos diários reduz o risco de depressão em 31%, segundo estudo publicado no periódico Jama. Pesquisadores destacam a quantidade de passos como fator crucial para a saúde mental.
Em 2025, o Prêmio Engenho Mulher homenageia Gina Vieira, Joice Marques e Rosane Garcia por suas iniciativas transformadoras em Ceilândia. A cerimônia será no Museu de Arte de Brasília, em 12 de maio.