A incidência de câncer cresce globalmente, com previsão de 28 milhões de novos casos até 2040. A alimentação equilibrada e o microbioma são cruciais na prevenção, enquanto dietas restritivas e álcool devem ser evitados.

O aumento da incidência de câncer é uma preocupação global, com previsões alarmantes para o futuro. Em 2040, estima-se que haverá 28 milhões de novos casos, enquanto no Brasil, cerca de 760 mil diagnósticos são esperados para este ano. Fatores como o envelhecimento da população, obesidade, sedentarismo e uma dieta rica em produtos ultraprocessados contribuem para esse cenário preocupante.
Pesquisas recentes destacam a importância de uma alimentação equilibrada na prevenção do câncer. Recomenda-se reduzir o consumo de açúcar, sal, embutidos, carne vermelha e álcool, enquanto se deve aumentar a ingestão de vegetais e fibras. Estudos indicam que o consumo regular de frutas pode estar associado à redução da mortalidade por câncer.
Além da dieta, a prática regular de atividades físicas e a manutenção de um índice de massa corporal abaixo de 30 kg/m² são fundamentais para a prevenção. No entanto, a desinformação sobre nutrição é comum, levando a crenças infundadas sobre alimentos que supostamente melhoram o prognóstico do câncer, como o chá de graviola, que não possui comprovação científica.
Por outro lado, o consumo diário de nozes e amêndoas tem mostrado propriedades benéficas na prevenção de diversos tipos de câncer, como pulmão, cólon e mama. O café também foi associado a um menor risco de câncer de fígado e de pele. A diversidade do microbioma intestinal é outro fator relevante, com bactérias específicas contribuindo para uma melhor resposta ao tratamento oncológico.
É importante ressaltar que dietas restritivas, como a cetogênica, não têm comprovação de benefícios diretos no tratamento do câncer. O consumo de álcool, por sua vez, é um fator de risco significativo, especialmente para o câncer de mama, e deve ser evitado. A perda de peso acentuada e a redução da massa muscular podem agravar a situação dos pacientes, aumentando os riscos e complicações.
Com tantas informações disponíveis, é essencial que as pessoas busquem dados respaldados cientificamente e consultem profissionais de saúde antes de fazer mudanças drásticas na dieta. A união da sociedade pode ser um grande impulso para iniciativas que promovam a saúde e a prevenção do câncer, ajudando aqueles que mais precisam a ter acesso a informações e tratamentos adequados.
O edital do Laboratório de Inovação em Saúde do Programa Mais Médicos recebeu setenta e quatro propostas, com destaque para a participação do Nordeste. Resultados da avaliação serão divulgados em julho.

A fibromialgia será oficialmente classificada como doença a partir de janeiro de 2026, garantindo direitos como cotas em concursos e isenção de IPI. A lei, sancionada por Luiz Inácio Lula da Silva, visa assegurar políticas públicas para os afetados.

Roberto Giugliani, geneticista da UFRGS, foi agraciado com o Prêmio Guthrie / ISNS-Revvity de 2024, destacando suas contribuições à triagem neonatal. A premiação, a ser entregue em 2026, ocorre em um momento crucial para a ampliação do teste do pezinho no Brasil, onde apenas sete doenças raras são diagnosticadas precocemente na maioria das regiões.

Whindersson Nunes anunciou um afastamento de 30 dias das redes sociais para cuidar da saúde mental, destacando a pressão emocional enfrentada por criadores de conteúdo. Alex Monteiro, empresário do influenciador, ressalta a urgência de apoio psicológico na Creator Economy.

A AgSUS investirá R$ 1,8 bilhão na compra de 180.000 equipamentos para Unidades Básicas de Saúde em cinco mil municípios, com entrega prevista para novembro. A iniciativa visa modernizar o SUS.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou a Política Nacional Integrada para a Primeira Infância, criando um banco de dados unificado para crianças de 0 a 6 anos, com uma caderneta digital. A iniciativa visa integrar áreas como saúde e educação, permitindo que pais e gestores acessem informações essenciais sobre o desenvolvimento infantil, promovendo respostas mais rápidas e eficazes para combater desigualdades.