Empresas de tecnologia tentam excluir obrigações de retenção de dados sobre conteúdos abusivos em projeto de lei que visa proteger crianças nas redes sociais. O relator manteve exigências, e votação está prevista para esta semana.
O projeto de lei 2.628/2022, que busca proteger crianças e adolescentes nas redes sociais, está prestes a ser votado na Câmara dos Deputados. A proposta ganhou destaque após um vídeo de um influenciador que gerou debates sobre a adultização e sexualização desse público. Recentemente, documentos revelaram que grandes empresas de tecnologia solicitaram a exclusão de obrigações relacionadas à retenção de dados sobre conteúdos abusivos, mas o relator, deputado Jadyel Alencar, manteve essas exigências no texto.
As empresas argumentam que a retenção de dados sobre exploração e abuso sexual infantil pode ser desproporcional e comprometer a privacidade dos usuários. O Conselho Digital, que representa gigantes como Google e Meta, enviou notas técnicas ao relator, pedindo a exclusão do artigo que exige a retenção de dados. No entanto, a advogada Graziela Jurça Fanti defende que essa retenção é essencial para proteger e acolher as vítimas, afirmando que apagar provas pode dificultar a justiça.
O relator manteve a obrigação de retenção de dados por seis meses, com possibilidade de prorrogação a pedido das autoridades. A equipe de Alencar reconhece que essa medida pode gerar custos para as empresas, mas acredita que é necessária para a proteção das crianças. A votação do projeto está prevista para ocorrer em breve, com a tramitação em urgência sendo aprovada na terça-feira, 19 de agosto.
As empresas de tecnologia também se opõem à exigência de relatórios semestrais sobre denúncias e moderação de conteúdos. O Conselho Digital argumenta que essa tarefa não pode ser delegada a entidades externas e que a moderação de conteúdo é excessivamente abrangente. Apesar das objeções, a obrigatoriedade de apresentação de relatórios foi mantida na versão atual do projeto.
Além disso, o projeto proíbe o perfilamento de crianças e adolescentes para fins comerciais, um ponto que gerou pressão das empresas. O relator retirou o termo "dever de cuidado", mas garantiu que a intenção protetiva do projeto permanece. A Google e a Meta questionaram essa mudança, alegando que poderia impor exigências desproporcionais às plataformas.
Enquanto o debate sobre a proteção de crianças e adolescentes nas redes sociais avança, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que garantam a segurança desse público. Projetos que visam a proteção e acolhimento de vítimas de abuso podem se beneficiar de um esforço coletivo, promovendo um ambiente digital mais seguro e responsável.
A Abras lançará uma plataforma para conectar egressos do Exército a vagas nos supermercados, visando combater a escassez de mão de obra no setor, que enfrenta 357 mil vagas abertas. A iniciativa busca atrair jovens, que preferem jornadas flexíveis e salários mais altos.
O Museu do Jardim Botânico promove o Cine MJB em homenagem ao Dia Internacional dos Povos Indígenas, com a estreia do filme "Mundurukuyü – a floresta das mulheres-peixe" e um bate-papo com os diretores. A sessão ocorrerá no dia 9 de agosto, das 15h às 17h30, com entrada gratuita e 50 vagas disponíveis por ordem de chegada.
No dia 21 de junho, o Sesi Lab em Brasília inaugurará as exposições "Mundos Imaginários" e "Brinquedos Esquecidos: o Lúdico Reinventado", com entrada gratuita, promovendo criatividade e empreendedorismo juvenil. As mostras, parte da Feira do Empreendedorismo da FashionTeen, oferecem uma experiência sensorial e educativa, reunindo famílias e educadores em um ambiente lúdico e artístico.
O governo municipal lançou um plano de revitalização urbana para enfrentar os desafios de infraestrutura e aumento populacional, prevendo parques, estradas melhores e transporte público ampliado.
Raúl Zaffaroni, jurista e amigo do papa Francisco, destacou sua liderança na defesa dos direitos humanos durante evento na Universidade Católica de Brasília. O Comitê Pan-Americano, inspirado pelo pontífice, visa proteger minorias.
Kylian Mbappé, estrela do futebol, investe na equipe francesa do SailGP, unindo esportes e ações sociais para jovens. A iniciativa visa inspirar e promover educação, refletindo seu legado além do futebol.