Pacientes com linfoma avançado, como Paulo Peregrino, celebram um ano de remissão após tratamento com células CAR-T. O governo investe R$ 100 milhões em pesquisas para tornar essa terapia mais acessível no Brasil.
Há um ano, o publicitário Paulo Peregrino e outros pacientes com linfoma avançado foram tratados com células CAR-T, um tratamento inovador que demonstrou resultados impressionantes. Após a infusão das células geneticamente modificadas, Peregrino alcançou remissão completa em apenas um mês. A equipe médica, que inicialmente considerava cuidados paliativos, agora observa com otimismo a evolução dos pacientes, que continuam sem sinais da doença após um ano.
Além de Peregrino, outros pacientes, como Luiz Hipólito da Rocha e Ana Cleire Marques Diógenes, também relataram sucesso com a terapia. Luiz, que enfrentou múltiplas recidivas do câncer, viu sua condição melhorar significativamente após receber a infusão em fevereiro de 2023. Ana, que estava prestes a entrar em cuidados paliativos, também se beneficiou do tratamento e continua sem sinais de câncer.
O governo brasileiro anunciou recentemente investimentos significativos em pesquisas sobre terapias CAR-T, com o objetivo de tornar esses tratamentos mais acessíveis. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, revelou um aporte de R$ 100 milhões para estudos clínicos que visam testar produtos desenvolvidos por instituições nacionais, como a Universidade de São Paulo (USP) e o Instituto Butantan.
Os especialistas destacam que, embora a terapia CAR-T tenha mostrado resultados promissores, nem todos os pacientes obtiveram sucesso. A taxa de sobrevivência após dois anos varia entre 40% e 50%, o que é considerado aceitável, visto que a terapia é geralmente uma última alternativa para pacientes com câncer avançado. A pesquisa continua para identificar quais fatores podem aumentar as chances de sucesso do tratamento.
Os desafios para a implementação da terapia incluem a demora na liberação de autorizações por parte dos convênios médicos e o tempo necessário para a preparação das células CAR-T. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) está revisando suas diretrizes, o que pode facilitar o acesso a esses tratamentos inovadores.
Enquanto isso, os pacientes celebram não apenas a remissão da doença, mas também a possibilidade de uma vida normal, longe dos efeitos colaterais de tratamentos tradicionais. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que busquem ampliar o acesso a essas terapias, garantindo que mais pessoas possam se beneficiar de inovações que salvam vidas.
O Paraná se destaca como o primeiro membro afiliado da Rede Global de Cidade e Comunidade Amiga da Pessoa Idosa na América do Sul, promovendo políticas de envelhecimento saudável. O governador Carlos Massa Ratinho Junior e a secretária Leandre Dal Ponte celebram a conquista, que visa certificar todos os 399 municípios do estado. A iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) busca criar ambientes mais inclusivos para os idosos, com a expectativa de que mais cidades adotem essas práticas.
A 49ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão ocorrerá em abril na Vila Roriz, focando na conscientização sobre o autismo e oferecendo serviços e capacitações. O evento, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania, incluirá um espaço sensorial, palestras e um brechó solidário.
A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, pela primeira vez, permitir o registro civil de uma pessoa como gênero neutro, destacando a importância da autoidentificação. A relatora, ministra Nancy Andrighi, enfatizou a complexidade da identidade de gênero e a necessidade de dignidade para todos, reconhecendo o sofrimento da pessoa envolvida. A decisão visa garantir respeito e proteção às identidades não-binárias, alinhando-se a precedentes do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre direitos fundamentais.
Fernanda Kawani Custódio, mulher trans e empreendedora, fundou a TravaTruck, uma empresa de gastronomia que emprega exclusivamente pessoas trans, promovendo inclusão e resistência social. Desde 2021, a TravaTruck cresce, mas busca mais estrutura para expandir seus serviços e impactar positivamente a sociedade.
O Sistema Único de Saúde (SUS) enfrenta sérios desafios, como subfinanciamento e má gestão, com apenas 4,4% do Orçamento da União destinado à saúde em 2024, impactando a eficiência dos serviços.
Adriana Gomes Siqueira Campos Baceti, após uma hemorragia pós-parto, destaca a importância da doação de sangue que a salvou. Sua história inspira a conscientização sobre esse ato altruísta.