O Ministério da Saúde lançou uma consulta pública até 18 de agosto para o Plano de Ação Nacional de Uma Só Saúde, buscando integrar ações preventivas em saúde pública. O plano, elaborado por um comitê técnico com a participação de cerca de setenta instituições, visa enfrentar riscos sanitários complexos e frequentes no Brasil. A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Mariângela Gusmão, destaca a importância da participação social na construção de políticas eficazes.
O Ministério da Saúde iniciou uma consulta pública para coletar contribuições da sociedade ao Plano de Ação Nacional de Uma Só Saúde, que ficará disponível até 18 de agosto no portal Participa + Brasil. O objetivo é consolidar diretrizes e ações preventivas e corretivas para enfrentar riscos sanitários que se tornam cada vez mais frequentes e complexos no Brasil.
Elaborado pelo Comitê Técnico Interinstitucional de Uma Só Saúde, instituído pelo Decreto Presidencial nº 12.007, de 25 de abril de 2024, o plano recebeu a colaboração de aproximadamente setenta instituições, incluindo especialistas e membros da sociedade civil. A versão estratégica do plano está organizada em dezoito diretrizes e noventa e duas macroações, distribuídas em sete eixos principais.
Os eixos abordam temas como fortalecimento institucional, redução do risco de epidemias e pandemias, controle de zoonoses e doenças tropicais negligenciadas, segurança alimentar, resistência aos antimicrobianos, integração com o meio ambiente e ampliação da participação social. O documento visa sistematizar ações e responsabilidades institucionais para a prevenção e controle de ameaças à saúde, reconhecendo a interconexão entre os diversos componentes da saúde.
Após o período de consulta pública, as sugestões recebidas serão analisadas pelo comitê técnico, que será responsável pela elaboração da versão final do plano, que terá validade em todo o território nacional. As atividades, metas e indicadores serão detalhados em uma versão operacional, que será desenvolvida após a aprovação do conteúdo estratégico.
A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Mariângela Gusmão, enfatizou a importância da participação social nesse processo. Ela afirmou que "a construção de uma política sólida de Uma Só Saúde só será possível com o envolvimento coletivo", destacando que a consulta pública é um convite para que todos contribuam com propostas que podem transformar a forma como o Brasil enfrenta ameaças sanitárias.
O conceito de Uma Só Saúde, que integra saúde humana, animal e ambiental, é cada vez mais relevante diante do aumento de epidemias e emergências sanitárias. Nessa situação, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar coletivo, ajudando a enfrentar os desafios que surgem em um mundo em constante mudança.
O Coral Jovem Heliópolis se apresentará na Fundação Casa Ouro Preto, em São Paulo, para 39 adolescentes em medida socioeducativa, destacando um jovem violinista. A ação, promovida pelo Instituto Baccarelli, visa a educação musical e inclui um repertório diversificado sob regência de Otávio Piola.
Em agosto, o Núcleo de Gênero do MPDFT realizará o Fórum de Integração Todas Elas, promovendo o debate sobre estratégias de combate à violência doméstica, em homenagem à Lei Maria da Penha. O evento, aberto à sociedade civil e profissionais do sistema de justiça, visa fortalecer redes de proteção e garantir direitos às vítimas.
A negligência na saúde da mulher pode gerar perdas de até US$ 1 trilhão anuais até 2040, alerta Ana Cabral, da Evah Saúde, destacando a urgência de um cuidado integral e políticas públicas eficazes.
Na 16ª edição do Prêmio Octavio Frias de Oliveira, as inscrições vão até 16 de agosto, destacando pesquisas inovadoras em oncologia e o professor Gilberto Schwartsmann como Personalidade de Destaque. O prêmio, promovido pelo Icesp, visa valorizar a ciência e a saúde no Brasil.
A Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) lançou a plataforma NovaSeq X, um equipamento inovador para sequenciamento genético, que promete acelerar diagnósticos no SUS. Com investimento de R$ 14,5 milhões, a tecnologia permitirá análises mais rápidas e acessíveis, beneficiando pacientes com doenças raras e imunológicas.
Ana Maria Gonçalves, autora de "Um Defeito de Cor", é a primeira mulher negra a ingressar na Academia Brasileira de Letras em 127 anos e busca aumentar a representatividade. Ela participará de um debate no Itaú Cultural sobre "Estudos Africanos de Gênero".