O 1º Congresso Latino-Americano da World Federation for Neurorehabilitation, realizado no hospital Sarah, destacou a reabilitação acessível e o uso da arte na recuperação de pacientes. Especialistas discutiram intervenções em Parkinson e a importância do teleatendimento.
O 1º Congresso Latino-Americano da World Federation for Neurorehabilitation (WFNR) foi encerrado na sexta-feira, 9 de maio, no hospital Sarah. O evento reuniu especialistas de diversos países para discutir os avanços e desafios na reabilitação de pacientes. A professora de artes, Mirelle Veríssimo, destacou a importância da troca de conhecimentos e interações entre os participantes, considerando-as de "grande valia".
Um dos temas centrais abordados foi a reabilitação em países com acesso limitado a tecnologias avançadas. O vice-presidente e cirurgião chefe da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, Alvaro Massao Nomura, enfatizou que é possível realizar reabilitação de qualidade mesmo sem alta tecnologia. Ele afirmou: "Quem não tem condição, tem como reabilitar-se, sim".
Nomura também ressaltou a necessidade de adaptar o conhecimento da neurociência moderna ao Brasil, sugerindo o uso de ferramentas acessíveis, como o teleatendimento. O estudante de educação física, Marcello Paixão, que estagia na unidade Lago Norte da Rede Sarah, expressou entusiasmo pelas propostas de tele-exercício e reabilitação adaptada.
A arte foi apresentada como uma ferramenta eficaz na reabilitação. Mirelle Veríssimo compartilhou um caso de um paciente que, após um AVC, utilizou a pintura como forma de terapia. Apesar de nunca ter pintado antes, o paciente demonstrou neuroplasticidade e produziu trabalhos admiráveis, mostrando como a arte pode trazer resultados surpreendentes na recuperação.
Além das práticas humanizadas, o congresso também apresentou estudos científicos. A neuropsicóloga Nariana Mattos, da unidade de Salvador, discutiu uma pesquisa sobre intervenção cognitiva em pacientes com Parkinson. O estudo, realizado com um grupo controlado e randomizado, mostrou resultados positivos após quatro semanas de intervenção intensiva durante a internação dos pacientes.
Iniciativas como essas são fundamentais para promover a reabilitação acessível e de qualidade. A união da sociedade civil pode ser decisiva para apoiar projetos que visam melhorar a vida de pacientes em recuperação, especialmente aqueles que enfrentam dificuldades financeiras. A mobilização em torno dessas causas pode fazer a diferença na vida de muitos.
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