Estudo da PUC-RJ revela que o isolamento social pode beneficiar ratos ansiosos temporariamente, mas prejudica os menos ansiosos. Pesquisadores alertam que essa não é uma solução saudável a longo prazo.

Um estudo recente da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) investiga os efeitos do isolamento social em ratos com diferentes níveis de ansiedade. A pesquisa, financiada pela FAPERJ e pelo CNPq, revela que o isolamento pode beneficiar temporariamente ratos mais ansiosos, mas prejudica aqueles com níveis de ansiedade mais baixos. A pesquisa destaca que o isolamento não é uma solução saudável a longo prazo, corroborando a importância das conexões sociais para a saúde mental.
A doutoranda Amanda Peçanha, do Departamento de Psicologia da PUC-RJ, explica que ratos com diferentes níveis de ansiedade foram isolados em gaiolas por quatorze dias. No décimo quinto dia, todos foram submetidos a um teste de “natação forçada”, onde se observou o tempo que cada rato tentava nadar para sair da bacia. O estudo constatou que ratos menos ansiosos apresentaram um aumento no comportamento depressivo após o isolamento, enquanto os mais ansiosos mostraram uma melhora significativa.
Os pesquisadores sugerem que o convívio entre ratos ansiosos pode ter criado um ambiente de estresse compartilhado, fazendo com que o isolamento proporcionasse alívio. No entanto, a conclusão do estudo é clara: embora o afastamento social possa parecer benéfico para indivíduos ansiosos, ele não deve se tornar um estilo de vida. “Nós, seres humanos, somos sociais por natureza. Precisamos de convivência, de pertencimento”, afirma Peçanha.
A pesquisa também ressalta que a recuperação de transtornos emocionais requer reconexão, não apenas consigo mesmo, mas também com os outros e com o mundo ao redor. O tratamento mais eficaz geralmente combina psicoterapia, técnicas de regulação emocional e, em alguns casos, medicação. A construção de vínculos sociais de qualidade é um dos principais fatores protetores contra a ansiedade e a depressão.
Relações saudáveis fortalecem a autoestima e promovem um senso de pertencimento, enquanto vínculos fragilizados aumentam a vulnerabilidade a transtornos mentais. Assim, mesmo que o desejo de isolamento seja compreensível em momentos de sofrimento, é essencial buscar ajuda profissional e trabalhar para retomar as conexões sociais.
Nesta situação, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar aqueles que enfrentam dificuldades emocionais. Projetos que promovem a reconexão social e o fortalecimento de vínculos podem fazer uma diferença significativa na vida de muitas pessoas. É hora de agir e apoiar iniciativas que visem a saúde mental e o bem-estar coletivo.

O projeto ConeCta-SP lançou a segunda edição da newsletter "Conhecimento e Ação", abordando inquérito populacional e um sistema informatizado para monitorar programas de rastreamento do câncer. A iniciativa visa transformar conhecimento científico em ações eficazes para melhorar as políticas de prevenção do câncer em São Paulo.

O Distrito Federal recebeu oito novos ônibus, incluindo o primeiro elétrico, para modernizar o transporte público nas regiões de Guará, Ceilândia e Taguatinga, reduzindo emissões e ampliando rotas. A vice-governadora Celina Leão destacou a importância do projeto para a mobilidade local, que deve aumentar a capacidade em dez por cento.

O Ministério das Mulheres, em colaboração com a Universidade de Brasília, lançou um curso online sobre o 'Protocolo Não é Não', visando capacitar estabelecimentos para proteger mulheres de assédio e violência. A iniciativa busca promover segurança em espaços de lazer, oferecendo treinamento e um selo de certificação. A professora Débora Diniz destaca a urgência do protocolo, dada a alarmante taxa de feminicídios e assédios no Brasil. A ministra Márcia Lopes enfatiza a importância de disseminar essa informação em todo o país.

Famílias enfrentam dificuldades para matricular crianças com deficiência em escolas, tanto públicas quanto privadas, apesar da Lei Brasileira de Inclusão, que proíbe a recusa. O Ministério Público investiga essas práticas.

Ícaro Conceição, chef nômade de 33 anos, destacou-se em 2024 ao produzir mais de 20 mil refeições diárias para vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, sendo apelidado de miniGordon Ramsay.

Missão do Conselho Nacional de Justiça na Aldeia São João destaca urgência em melhorias na saúde indígena e necessidade de um modelo de atenção contínua e investimentos em infraestrutura e educação.