Missão do Conselho Nacional de Justiça na Aldeia São João destaca urgência em melhorias na saúde indígena e necessidade de um modelo de atenção contínua e investimentos em infraestrutura e educação.
Uma missão do Conselho Nacional de Justiça visitou a Aldeia São João, da etnia Javaé, na Ilha do Bananal, em Tocantins, revelando a urgência de melhorias na saúde indígena. A equipe, composta por médicos, buscou atender as necessidades da comunidade, mas saiu impactada pela realidade enfrentada pelos povos originários. Apesar do reconhecimento de seus direitos pela Constituição de mil novecentos e oitenta e oito, a efetivação desses direitos ainda é uma luta constante.
Durante a visita, foram observadas condições alarmantes, como crianças doentes, mães preocupadas e idosos sem acesso a medicamentos regulares. O sistema de saúde indígena, gerido pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), enfrenta problemas como falta de profissionais, logística precária e descontinuidade no atendimento. A mortalidade infantil entre os indígenas permanece acima da média nacional, e o acesso ao pré-natal é irregular, evidenciando a necessidade de um modelo de atenção contínua e integrada ao Sistema Único de Saúde (SUS).
A realidade nas aldeias é marcada por um silêncio institucional que perpetua desigualdades. Os indígenas são frequentemente vistos como invisíveis ou como obstáculos ao desenvolvimento. Essa situação exige uma mudança de paradigma, onde a inclusão plena dos povos indígenas deve ser um compromisso civilizatório. Eles buscam respeito, não assimilação, e desejam ser protagonistas na definição de políticas públicas que os afetem.
É fundamental investir em infraestrutura, educação bilíngue, conectividade digital e telemedicina, além de promover a formação de lideranças indígenas. A assistência à saúde deve ser estruturante e permanente, não apenas paliativa. A proposta é que haja um hospital bem equipado para cada grupo de trinta mil indígenas, garantindo que todos tenham acesso a cuidados adequados, sem desrespeitar suas tradições e cultura.
O Brasil precisa estabelecer um pacto com seus povos originários, baseado em respeito e investimento. A Constituição de mil novecentos e oitenta e oito reconheceu os direitos indígenas, mas é hora de torná-los realidade. Enquanto uma criança Javaé não tiver o mesmo acesso à saúde que uma criança da zona sul de São Paulo, a democracia brasileira estará incompleta. A dignidade e o respeito devem ser garantidos a todos os cidadãos, independentemente de sua origem.
Nessa luta por justiça e igualdade, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que visem melhorar as condições de vida e saúde dos povos indígenas devem ser apoiados e estimulados. A mobilização em torno dessas causas é essencial para garantir que todos possam viver com dignidade e oportunidades.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador Tarcísio de Freitas se enfrentaram em eventos paralelos sobre moradia em São Paulo, destacando a desocupação da Favela do Moinho. Lula criticou a gestão estadual, temendo que a remoção das famílias ocorra sem assistência adequada, enquanto Tarcísio entregou moradias em São Bernardo do Campo. A disputa de narrativas entre os governos federal e estadual se intensifica, refletindo a complexidade da situação habitacional na região.
A USP promoveu um hackathon com a participação de órgãos do setor energético, resultando em cinco soluções inovadoras para desafios como monitoramento de energia solar e simplificação do mercado livre. Os grupos vencedores, que receberam R$ 5.000 cada, apresentaram propostas que utilizam tecnologia para otimizar o consumo e a geração de energia no Brasil, destacando a colaboração entre academia, governo e empresas.
Cem idosos dos Lares de Velhinhos Maria Madalena e Bezerra Menezes desfrutaram de um passeio de barco no Lago Paranoá, promovido pela Abetur, proporcionando alegria e interação social. O evento, que trouxe sorrisos e recordações, destacou a importância de experiências externas para a saúde mental dos idosos, promovendo bem-estar e conexão com o mundo.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) participou do Encontro Nacional de Gestores de Moda, promovendo a Rota da Moda e fortalecendo a economia criativa no Brasil. O evento, realizado em Brasília, reuniu gestores e especialistas para discutir políticas públicas e boas práticas no setor. A consultora Viviane Ribeiro destacou a importância da colaboração com o Sebrae para impulsionar a inclusão produtiva e a inovação nas comunidades atendidas.
A Câmara dos Deputados aprovou a permanência da Lei de Incentivo ao Esporte, aumentando deduções fiscais para empresas de 2% para 3% e mantendo 4% para projetos de inclusão social a partir de 2028. A proposta, que agora segue para o Senado, foi elogiada por promover a união em torno do esporte como ferramenta de transformação social.
Estudo da Universidade Monash revela que atividades literárias e jogos podem reduzir em até 11% o risco de demência em adultos acima de 70 anos, destacando a importância do lazer mental para a saúde cognitiva.