A seletividade alimentar em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) gera preocupações nutricionais e demanda políticas públicas no Brasil. Deficiências nutricionais impactam o desenvolvimento e a saúde.
A relação entre autismo e nutrição é uma preocupação crescente para muitas famílias, especialmente devido à seletividade alimentar que afeta crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Essa seletividade não apenas altera a rotina diária, mas também impacta o desenvolvimento integral da pessoa. Compreender essa dinâmica é crucial para melhorar a qualidade de vida. Estudos mostram que uma parcela significativa de crianças americanas com TEA apresenta padrões alimentares seletivos, uma realidade que também se reflete no Brasil.
A seletividade alimentar pode resultar em deficiências nutricionais que afetam o crescimento, a imunidade e o desenvolvimento cognitivo, emocional e comportamental. Fatores como perfil sensorial, rigidez comportamental e preferências por texturas e sabores específicos estão frequentemente associados a essa condição. Isso pode levar a uma dieta limitada, resultando em carências de micronutrientes essenciais, como vitamina D, ferro, ômega-3 e zinco, que são fundamentais para a saúde e o bem-estar.
Entre os micronutrientes críticos, a vitamina D é importante para a saúde óssea e a regulação imunológica, enquanto o ferro é essencial para a oxigenação cerebral e a concentração. A deficiência de ômega-3 está ligada ao funcionamento cerebral, e o zinco é vital para o sistema imunológico. A falta desses nutrientes pode agravar a seletividade alimentar, criando um ciclo prejudicial ao desenvolvimento das pessoas autistas.
Felizmente, com apoio especializado e abordagens interdisciplinares, é possível ampliar o repertório alimentar de pessoas com TEA. Estratégias eficazes incluem a exposição gradual a novos alimentos, intervenções conjuntas com profissionais de psicologia, terapia ocupacional e fonoaudiologia, e o planejamento de dietas adaptadas por nutricionistas especializados. O uso de recursos visuais, como pranchas e histórias sociais, também pode ajudar a promover a previsibilidade e a organização durante as refeições.
No Brasil, a situação é preocupante. Embora o Censo de 2022 tenha trazido dados sobre pessoas autistas, informações específicas sobre nutrição no TEA ainda são escassas. Essa falta de dados dificulta a formulação de políticas públicas eficazes. A escassez de nutricionistas especializados no Sistema Único de Saúde (SUS) e o alto custo de dietas adaptadas tornam a jornada das famílias ainda mais desafiadora. A relação entre autismo e nutrição deve ser tratada com a seriedade que merece, pois uma alimentação adequada é fundamental para o desenvolvimento e a inclusão social.
É essencial que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar de pessoas autistas. Projetos que visem melhorar o acesso a cuidados nutricionais e a formação de profissionais especializados podem fazer uma diferença significativa na vida dessas pessoas e de suas famílias. A união em torno dessa causa pode ajudar a garantir que todos tenham a oportunidade de se alimentar de forma saudável e equilibrada.
Em 2024, a pobreza extrema e a desigualdade de renda no Brasil atingiram os menores níveis desde 2012, com seis milhões de pessoas saindo da miséria, impulsionadas por um mercado de trabalho aquecido e programas sociais. O rendimento médio por pessoa cresceu 4,7%, alcançando R$ 2.020, e a desigualdade, medida pelo Índice de Gini, caiu para 0,506. A interação entre o Bolsa Família e o aumento do salário mínimo foi crucial para esse avanço, destacando a importância das políticas sociais e do emprego na redução da pobreza.
Lançado hoje, "Lulli — A gata aventureira", de Míriam Leitão, narra a história de uma menina com síndrome cri-du-chat, promovendo a aceitação das diferenças e a conscientização sobre a condição.
Crianças brasileiras estão morrendo devido a desafios perigosos nas redes sociais. Sarah Raíssa, de 8 anos, faleceu após inalar desodorante em um desafio viral, enquanto a polícia investiga a viralização do conteúdo. O Legislativo ignora a urgência de regular plataformas digitais, mesmo após a morte de outras crianças, como Brenda Sophia. A falta de ação resulta em um ambiente online sem controle, expondo jovens a riscos graves.
Dezenove projetos, incluindo o restauro do Copan e a antiga sede da Telesp, buscam subvenções da Prefeitura de São Paulo, totalizando R$ 75 milhões em pedidos para reformas na região central. O programa Requalifica Centro, criado em 2021, oferece incentivos como isenção de IPTU e destina até R$ 1 bilhão para retrofits, priorizando habitação social.
Um bebê diagnosticado com a rara doença CPS1 tornou-se o primeiro a receber terapia genética personalizada com Crispr-Cas9, apresentando resultados promissores e permitindo uma dieta mais rica em proteínas. A equipe médica espera que essa inovação beneficie outros pacientes no futuro.
O MPDFT se reuniu com a Semob e a Novacap para discutir a implementação da Lei nº 6.677, que cria pontos de apoio para motoristas de aplicativos no Distrito Federal. A iniciativa visa melhorar as condições de trabalho, com infraestrutura adequada, como banheiros e áreas de descanso. O procurador Eduardo Sabo elogiou a sensibilidade dos órgãos envolvidos e destacou a importância da transparência e da escuta ativa dos trabalhadores. Uma nova reunião será agendada para definir os próximos passos.