Lançado hoje, "Lulli — A gata aventureira", de Míriam Leitão, narra a história de uma menina com síndrome cri-du-chat, promovendo a aceitação das diferenças e a conscientização sobre a condição.

Hoje, a autora Míriam Leitão lança o livro "Lulli — A gata aventureira", que retrata a vida de uma menina com a síndrome cri-du-chat, uma condição rara que afeta o desenvolvimento infantil. A síndrome, que se traduz como "choro do gato" em francês, é caracterizada por um choro frágil e baixo, semelhante ao miado de um gato, e afeta um a cada 15 mil nascidos. O livro será apresentado na Travessa do Shopping Leblon, a partir das 16h.
A protagonista da obra, Lulli, enfrenta desafios desde os primeiros dias de vida, quando médicos alertaram sobre possíveis atrasos no desenvolvimento, incluindo dificuldades na fala e locomoção. Míriam destaca que o futuro é incerto e que a trajetória de Lulli é marcada por superação e aceitação das diferenças. A narrativa é enriquecida por ilustrações de Letícia Moreno e aborda com humor e sensibilidade as experiências da menina na infância e na escola.
Segundo Míriam, a conscientização sobre a síndrome cri-du-chat é crucial para o diagnóstico precoce. "Quanto mais pessoas souberem, mais cedo reconhecerão os sintomas", afirma a autora, que também é afilhada de Lulli. A menina, que possui um perfil no Instagram, ajuda a divulgar informações sobre a síndrome e as atividades da Associação Brasileira da Síndrome Cri Du Chat (ABCDC), criada em 2020.
O livro não apenas narra a vida de Lulli, mas também reflete sobre a aceitação das diferenças. Míriam menciona que a história ressoa com o momento atual, onde muitas crianças enfrentam desafios de aprendizado após o isolamento da pandemia. A autora acredita que é essencial que todos se sintam confortáveis com suas histórias e ritmos de aprendizado, especialmente em um contexto pós-pandemia.
A editora Ana Lima destaca que a mensagem do livro é poderosa e relevante, especialmente para as crianças que passaram por experiências de aprendizado diferentes. A trajetória de Lulli, que aprendeu a andar, falar, nadar e dançar em seu próprio tempo, serve como um exemplo de coragem e resiliência, inspirando outros a aceitarem suas singularidades.
Iniciativas como a de Míriam Leitão são fundamentais para promover a inclusão e a conscientização sobre condições raras. A união da sociedade pode fazer a diferença na vida de crianças e famílias que enfrentam desafios semelhantes, mostrando que o apoio e a solidariedade são essenciais para a superação e aceitação das diferenças.

O livro "O Privilégio dos Dois Pais", de Melissa S. Kearney, revela a vulnerabilidade de crianças em famílias monoparentais, destacando a ausência paterna nas políticas sociais brasileiras. A pesquisa mostra que três quartos das crianças de baixa renda vivem com mães solo, evidenciando a necessidade de políticas sociais que abordem essa escassez.

Claudia Alves, influenciadora com mais de um milhão de seguidores, lança o livro "O bom do Alzheimer", abordando a importância do autocuidado e a mudança cultural sobre cuidadores. Ela compartilha sua experiência como cuidadora da mãe e os desafios enfrentados, destacando a necessidade de apoio e compreensão na sociedade.

O Instituto Capim Santo abriu inscrições para o curso gratuito "Cozinha do Amanhã", com 200 horas de aulas práticas e teóricas em São Paulo, voltado a pessoas em vulnerabilidade social. A formação, que ocorre na Universidade Anhembi Morumbi, visa capacitar novos profissionais da gastronomia, promovendo a sustentabilidade e a redução das desigualdades sociais. As inscrições vão até 23 de julho.

Thiago Amaral doou um rim para Vinicius Calderoni, após um processo de doação bem-sucedido, e agora eles escrevem uma peça teatral sobre a experiência. Ambos se recuperam bem e buscam aumentar a conscientização sobre doações de órgãos, destacando a importância do ato altruísta e as possibilidades de transplantes entre pessoas vivas.

Estudo com 805 brasileiros de 50 anos revela que a perda auditiva acelera o declínio cognitivo, destacando a urgência de diagnósticos precoces para prevenir demências, como Alzheimer. A pesquisa, liderada por Claudia Suemoto da FM-USP, enfatiza a saúde auditiva como fator de risco modificável.

A nova temporada de "Cidade de Deus: A Luta Não Para" traz novos conflitos e personagens, como Berenice, que busca unir a comunidade contra o tráfico. A série estreia na HBO Max ainda este ano.